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Democratas conseguem que Senado analise controle de armas

A medida, que romperia uma paralisia de anos sobre o debate do controle de armas, foi divulgada depois das demandas por ação deflagradas após o massacre

Armas: o "filibuster" foi liderado pelo senador Chris Murphy de Connecticut, onde um tiroteio na escola Sandy Hook matou 20 crianças em 2012 (John Sommers II / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2016 às 09h34.

Os democratas conquistaram uma pequena vitória na madrugada desta quinta-feira (16), ao forçar o Senado americano a aceitar considerar um projeto de lei que restringiria o acesso às armas dos suspeitos de terrorismo.

A medida, que romperia uma paralisia de anos sobre o debate do controle de armas nos Estados Unidos, foi divulgada depois das demandas por ação deflagradas após o massacre de 49 pessoas em uma boate gay de Orlando, Flórida, no último fim de semana.

Na quarta-feira (15), os senadores democratas ocuparam o plenário do Senado, controlado pela oposição republicana, para iniciar um procedimento de obstrução, conhecido como "filibuster", para pressionar os colegas a aceitar a discussão do projeto de lei.

Depois de se reunir com familiares das vítimas do ataque na boate gay, o presidente Barack Obama convocou os legisladores a se mostrarem "à altura do momento" e fazer o que é "correto".

A proposta sugere que pessoas em listas de vigilância, ou listas com proibição de embarque em voos, sejam proibidas de comprar armas de fogo.

O "filibuster" foi liderado pelo senador Chris Murphy de Connecticut, onde um tiroteio na escola Sandy Hook, em Newton, matou 20 crianças em 2012.

"Não aguento mais", disse Murphy, ao iniciar o procedimento na manhã de quarta-feira.

"Vou permanecer neste salão até que exista algum sinal, algum sinal de que podemos nos unir", completou.

Com o apoio de 40 senadores, incluindo o republicano Pat Toomey, Murphy passou horas discutindo medidas para reduzir a violência com armas de fogo.

Quando o relógio marcava 1h53 desta quinta-feira (2h53 de Brasília), ele anunciou sua vitória no Twitter.

"Estou orgulhoso de anunciar que, depois de mais de 14 horas neste plenário, teremos uma votação para fechar a brecha do terror e a verificação universal de antecedentes", escreveu.

Os líderes republicanos e democratas do Senado chegaram a um acordo sobre "um mapa do caminho para conseguir os votos (...) sobre uma medida para assegurar que aqueles que estão em lista de vigilância terrorista não possam conseguir armas", assim como uma emenda que ampliaria os controles de antecedentes nas feiras de armas e na internet, informou Murphy.

A tática de "filibuster" "capturou a atenção da nação", destacou o senador democrata Cory Booker (Nova Jersey).

"Quantos sonhos dos nossos filhos devem ser destruídos pela violência armada antes que façamos coisas de senso comum e cheguemos a um acordo para começar a reduzir essas cifras?", questionou.

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Os democratas conquistaram uma pequena vitória na madrugada desta quinta-feira (16), ao forçar o Senado americano a aceitar considerar um projeto de lei que restringiria o acesso às armas dos suspeitos de terrorismo.

A medida, que romperia uma paralisia de anos sobre o debate do controle de armas nos Estados Unidos, foi divulgada depois das demandas por ação deflagradas após o massacre de 49 pessoas em uma boate gay de Orlando, Flórida, no último fim de semana.

Na quarta-feira (15), os senadores democratas ocuparam o plenário do Senado, controlado pela oposição republicana, para iniciar um procedimento de obstrução, conhecido como "filibuster", para pressionar os colegas a aceitar a discussão do projeto de lei.

Depois de se reunir com familiares das vítimas do ataque na boate gay, o presidente Barack Obama convocou os legisladores a se mostrarem "à altura do momento" e fazer o que é "correto".

A proposta sugere que pessoas em listas de vigilância, ou listas com proibição de embarque em voos, sejam proibidas de comprar armas de fogo.

O "filibuster" foi liderado pelo senador Chris Murphy de Connecticut, onde um tiroteio na escola Sandy Hook, em Newton, matou 20 crianças em 2012.

"Não aguento mais", disse Murphy, ao iniciar o procedimento na manhã de quarta-feira.

"Vou permanecer neste salão até que exista algum sinal, algum sinal de que podemos nos unir", completou.

Com o apoio de 40 senadores, incluindo o republicano Pat Toomey, Murphy passou horas discutindo medidas para reduzir a violência com armas de fogo.

Quando o relógio marcava 1h53 desta quinta-feira (2h53 de Brasília), ele anunciou sua vitória no Twitter.

"Estou orgulhoso de anunciar que, depois de mais de 14 horas neste plenário, teremos uma votação para fechar a brecha do terror e a verificação universal de antecedentes", escreveu.

Os líderes republicanos e democratas do Senado chegaram a um acordo sobre "um mapa do caminho para conseguir os votos (...) sobre uma medida para assegurar que aqueles que estão em lista de vigilância terrorista não possam conseguir armas", assim como uma emenda que ampliaria os controles de antecedentes nas feiras de armas e na internet, informou Murphy.

A tática de "filibuster" "capturou a atenção da nação", destacou o senador democrata Cory Booker (Nova Jersey).

"Quantos sonhos dos nossos filhos devem ser destruídos pela violência armada antes que façamos coisas de senso comum e cheguemos a um acordo para começar a reduzir essas cifras?", questionou.

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