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Demanda da China por energia superará EUA e Europa até 2035

Gás natural contribui com parte significativa do suprimento do país

Gás Natural: Pequim definiu um plano "de cinco anos" para elevar a capacidade total de energia instalada em 54 por cento, a partir dos níveis de 2010, para 1.490 gigawatts até 2015 (Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2013 às 07h42.

Pequim - A demanda da China por energia elétrica dobrará até 2026 e ultrapassará a demanda combinada dos Estados Unidos e da Europa até 2035, com o gás natural contribuindo com parte significativa do suprimento, disse a empresa de pesquisa IHS nesta terça-feira.

A China hoje é a segunda maior consumidora de energia do mundo, atrás dos Estados Unidos. Pequim definiu um plano "de cinco anos" para elevar a capacidade total de energia instalada em 54 por cento, a partir dos níveis de 2010, para 1.490 gigawatts (GW) até 2015.

O crescimento da demanda na última década foi fenomenal - a China acrescentou 80 GW de nova infraestrutura energética a cada ano, ou um parque elétrico do tamanho do sistema do Japão a cada quatro anos, disse a IHS.

Esse crescimento será em média de 4,1 por cento ao ano nas próximas duas décadas, um terço da taxa da última década, conforme a economia desloca o foco pesado em manufatura e se vê diante de um impulso por eficiência energética.

O crescimento em combustíveis mais limpos como gás natural, energia eólica e solar terão expansão mais rápida, mas as usinas a carvão ainda serão dominantes, disse a empresa de pesquisa.

Estima-se que a quantidade de gás natural usada para gerar eletricidade, por exemplo, cresça dez vezes até 2035, quando então a China rivalizará com os Estados Unidos como o maior consumidor de gás do planeta, disse a firma.

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A China hoje é a segunda maior consumidora de energia do mundo, atrás dos Estados Unidos. Pequim definiu um plano "de cinco anos" para elevar a capacidade total de energia instalada em 54 por cento, a partir dos níveis de 2010, para 1.490 gigawatts (GW) até 2015.

O crescimento da demanda na última década foi fenomenal - a China acrescentou 80 GW de nova infraestrutura energética a cada ano, ou um parque elétrico do tamanho do sistema do Japão a cada quatro anos, disse a IHS.

Esse crescimento será em média de 4,1 por cento ao ano nas próximas duas décadas, um terço da taxa da última década, conforme a economia desloca o foco pesado em manufatura e se vê diante de um impulso por eficiência energética.

O crescimento em combustíveis mais limpos como gás natural, energia eólica e solar terão expansão mais rápida, mas as usinas a carvão ainda serão dominantes, disse a empresa de pesquisa.

Estima-se que a quantidade de gás natural usada para gerar eletricidade, por exemplo, cresça dez vezes até 2035, quando então a China rivalizará com os Estados Unidos como o maior consumidor de gás do planeta, disse a firma.

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