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Déficit grego terminou 2012 abaixo do esperado em 8,2%

Segundo os cálculos comentados, o déficit da administração central acumulado, entre janeiro e dezembro do ano passado, foi de 15,9 bilhões de euros

Bandeiras da União Europeia e Grécia: o maior obstáculo para a redução do déficit continuou sendo o pagamento de juros sobre a dívida. (Oli Scarff/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2013 às 16h54.

Atenas - O déficit grego em 2012 ficou em 8,2% do PIB, dois décimos abaixo do previsto pelo Governo do país e credores internacionais, informou o vice-ministro de Finanças, Christos Staikouras, nesta quinta-feira, através de comunicado, baseado em dados não oficiais.

Segundo os cálculos comentados, o déficit da administração central acumulado, entre janeiro e dezembro do ano passado, foi de 15,9 bilhões de euros, apontando queda com relação a 2011, quando o déficit ficou em 22,8 bilhões de euros.

Os dados sobre o déficit primário - antes do pagamento dos serviços de dívida - ainda foram melhores, ao ficar em 3,7 bilhões de euros, ou 1,9% do PIB, meio ponto abaixo da meta estipulada pela troika e do número atingido no ano passado, que foi de 6,4 bilhões de euros, ou 3,1% do PIB.

"Estes sinais positivos indicam que o esforço de consolidação fiscal, de adaptação e de disciplina começaram a dar resultado", comemorou o vice-primeiro grego .

Staikuras advertiu, no entanto, que "o caminho é longo e difícil" e que são necessárias novas medidas de ajuste, combinadas com políticas que acelerem o crescimento.

Esta redução do déficit, segundo a explicação do Ministério das Finanças, se deveu por cortes em todas as despesas, assim como uma arrecadação "um pouco maior que o esperado", através de impostos de renda, taxas sobre propriedade e veículos, assim como outros encargos diretos.

No entanto, o maior obstáculo para a redução do déficit continuou sendo o pagamento de juros sobre a dívida, para o qual se destinaram em 2012 um total de 12,223 bilhões de euro, número ainda maior do que 11,735 milhões projetados pelo Governo e a troika.

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Segundo os cálculos comentados, o déficit da administração central acumulado, entre janeiro e dezembro do ano passado, foi de 15,9 bilhões de euros, apontando queda com relação a 2011, quando o déficit ficou em 22,8 bilhões de euros.

Os dados sobre o déficit primário - antes do pagamento dos serviços de dívida - ainda foram melhores, ao ficar em 3,7 bilhões de euros, ou 1,9% do PIB, meio ponto abaixo da meta estipulada pela troika e do número atingido no ano passado, que foi de 6,4 bilhões de euros, ou 3,1% do PIB.

"Estes sinais positivos indicam que o esforço de consolidação fiscal, de adaptação e de disciplina começaram a dar resultado", comemorou o vice-primeiro grego .

Staikuras advertiu, no entanto, que "o caminho é longo e difícil" e que são necessárias novas medidas de ajuste, combinadas com políticas que acelerem o crescimento.

Esta redução do déficit, segundo a explicação do Ministério das Finanças, se deveu por cortes em todas as despesas, assim como uma arrecadação "um pouco maior que o esperado", através de impostos de renda, taxas sobre propriedade e veículos, assim como outros encargos diretos.

No entanto, o maior obstáculo para a redução do déficit continuou sendo o pagamento de juros sobre a dívida, para o qual se destinaram em 2012 um total de 12,223 bilhões de euro, número ainda maior do que 11,735 milhões projetados pelo Governo e a troika.

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