Defesa de acusados de estupro denuncia confissão forçada
Segundo advogado de três dos acusados, seus clientes foram agredidos pela polícia para confessarem crimes que não teriam cometido
Da Redação
Publicado em 10 de janeiro de 2013 às 09h31.
Nova Délhi - O advogado que defende três dos autores do estupro coletivo de uma estudante de 23 anos, em Nova Délhi, acusou a polícia de forçar a confissão dos suspeitos, que deverão se apresentar na justiça pela segunda vez nesta quinta-feira.
"Todos os acusados foram gravemente espancados pela polícia, que utilizou a força para arrancar as declarações que se encaixam nas provas reunidas", denunciou à AFP o advogado, M. L. Sharma.
"Meus clientes foram obrigados a confessar crimes que não cometeram", sustentou.
Ao ser questionado sobre estas acusações, um porta-voz da polícia se negou a dar explicações.
De acordo com Sharma, seus clientes têm a intenção de se declarar inocentes das acusações de sequestro, estupro e assassinato da estudante indiana no dia 16 de dezembro em um ônibus em Délhi. A jovem faleceu em razão dos graves ferimentos sofridos durante a agressão.
A indiana foi estuprada, agredida sexualmente com uma barra de ferro e depois lançada para fora do ônibus seminua. Ela faleceu em um hospital de Cingapura depois de não resistir aos ferimentos. A indiana foi transferida para Cingapura após passar por três cirurgias na Índia .
Seu namorado, que testemunhou o crime, também foi espancado.
Os cinco acusados maiores de idade têm entre 19 e 35 anos e terão que se apresentar, na tarde desta quinta-feira, ao tribunal, depois de uma primeira audiência na segunda-feira realizada a portas fechadas, conforme as leis locais em caso de estupro.
Já o sexto acusado, de 17 anos, será julgado em um tribunal para menores de idade.
Nova Délhi - O advogado que defende três dos autores do estupro coletivo de uma estudante de 23 anos, em Nova Délhi, acusou a polícia de forçar a confissão dos suspeitos, que deverão se apresentar na justiça pela segunda vez nesta quinta-feira.
"Todos os acusados foram gravemente espancados pela polícia, que utilizou a força para arrancar as declarações que se encaixam nas provas reunidas", denunciou à AFP o advogado, M. L. Sharma.
"Meus clientes foram obrigados a confessar crimes que não cometeram", sustentou.
Ao ser questionado sobre estas acusações, um porta-voz da polícia se negou a dar explicações.
De acordo com Sharma, seus clientes têm a intenção de se declarar inocentes das acusações de sequestro, estupro e assassinato da estudante indiana no dia 16 de dezembro em um ônibus em Délhi. A jovem faleceu em razão dos graves ferimentos sofridos durante a agressão.
A indiana foi estuprada, agredida sexualmente com uma barra de ferro e depois lançada para fora do ônibus seminua. Ela faleceu em um hospital de Cingapura depois de não resistir aos ferimentos. A indiana foi transferida para Cingapura após passar por três cirurgias na Índia .
Seu namorado, que testemunhou o crime, também foi espancado.
Os cinco acusados maiores de idade têm entre 19 e 35 anos e terão que se apresentar, na tarde desta quinta-feira, ao tribunal, depois de uma primeira audiência na segunda-feira realizada a portas fechadas, conforme as leis locais em caso de estupro.
Já o sexto acusado, de 17 anos, será julgado em um tribunal para menores de idade.