Declaração defende avanço de áreas marinhas protegidas
Com "menos de 3% dos oceanos cobertos por áreas marinhas protegidas, o nível de proteção necessária ainda está longe de ser atingido", afirmaram os signatários
Da Redação
Publicado em 27 de outubro de 2013 às 10h03.
Paris - Cerca de 15 países reafirmaram neste sábado, em Ajaccio, a necessidade de transformar 10% dos oceanos em áreas marinhas protegidas até 2020, contra os menos de 3% atuais, e de se lançar negociações em 2014 sobre o status do alto-mar.
A "Mensagem de Ajaccio" foi adotada ao término do 3º Congresso Mundial de Áreas Marinhas Protegidas (AMP), aberto em 21 de outubro.
Com "menos de 3% dos oceanos cobertos por áreas marinhas protegidas, o nível de proteção necessária ainda está longe de ser atingido", afirmaram os ministros signatários de Índia, Itália, Chipre, Senegal e Nicarágua, entre outros.
Esses países "reafirmam" seu "forte compromisso" com atingir a meta estabelecida em Nagoya (Japão), em 2010, de "constituir de agora até 2020 uma rede completa e coerente de áreas marinhas protegidas, administradas de forma eficaz, e cobrindo 10% dos oceanos".
No ritmo atual, alertam, será necessário um século para cumprir esse objetivo.
Eles também "fizeram um apelo solene à comunidade internacional" para que abra negociações até o final de 2014 para a criação de um instrumento jurídico internacional de proteção da biodiversidade em alto-mar, que representa 64% dos oceanos e que se tornou um "faroeste" para os navios-pesqueiros e para a prospecção de petróleo.
Países como Estados Unidos, Canadá, Rússia, Islândia, Noruega e Japão não estavam representados nesse congresso e não firmaram a declaração, destacou o presidente da Agência de Áreas Marinhas Protegidas, Olivier Laroussine.
Além disso, esses países se mantêm reticentes quanto a se comprometer com a questão do alto-mar, em função de seus interesses ligados à pesca.
Paris - Cerca de 15 países reafirmaram neste sábado, em Ajaccio, a necessidade de transformar 10% dos oceanos em áreas marinhas protegidas até 2020, contra os menos de 3% atuais, e de se lançar negociações em 2014 sobre o status do alto-mar.
A "Mensagem de Ajaccio" foi adotada ao término do 3º Congresso Mundial de Áreas Marinhas Protegidas (AMP), aberto em 21 de outubro.
Com "menos de 3% dos oceanos cobertos por áreas marinhas protegidas, o nível de proteção necessária ainda está longe de ser atingido", afirmaram os ministros signatários de Índia, Itália, Chipre, Senegal e Nicarágua, entre outros.
Esses países "reafirmam" seu "forte compromisso" com atingir a meta estabelecida em Nagoya (Japão), em 2010, de "constituir de agora até 2020 uma rede completa e coerente de áreas marinhas protegidas, administradas de forma eficaz, e cobrindo 10% dos oceanos".
No ritmo atual, alertam, será necessário um século para cumprir esse objetivo.
Eles também "fizeram um apelo solene à comunidade internacional" para que abra negociações até o final de 2014 para a criação de um instrumento jurídico internacional de proteção da biodiversidade em alto-mar, que representa 64% dos oceanos e que se tornou um "faroeste" para os navios-pesqueiros e para a prospecção de petróleo.
Países como Estados Unidos, Canadá, Rússia, Islândia, Noruega e Japão não estavam representados nesse congresso e não firmaram a declaração, destacou o presidente da Agência de Áreas Marinhas Protegidas, Olivier Laroussine.
Além disso, esses países se mantêm reticentes quanto a se comprometer com a questão do alto-mar, em função de seus interesses ligados à pesca.