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Debate de candidatas à presidência do Chile é cordial

Bachelet e Matthei se enfrentarão nas urnas no dia 15, quase um mês depois de a ex-presidente Bachelet (2006-2010) ficar a três pontos da maioria absoluta

Michelle Bachelet: convite à participação popular nas eleições também foi feito pela ex-presidente, candidata da coligação de oposição Nova Maioria (MARTIN BERNETTI/AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2013 às 16h24.

Santiago do Chile - As candidatas à presidência do Chile Michelle Bachelet e Evelyn Matthei se enfrentaram nesta sexta-feira pela primeira vez tête-à-tête em um debate de tom moderado, em que ambas tentaram atrair o voto dos sete milhões de chilenos que não votaram no primeiro turno.

Bachelet e Matthei se enfrentarão nas urnas no próximo dia 15, quase um mês depois de a ex-presidente Bachelet (2006-2010) ficar a três pontos da maioria absoluta.

A candidata do governo na coligação Aliança obteve 25% na votação, que registrou uma abstenção superior aos 50%.

"Mesmo que vote um milhão de pessoas, o governo é legítimo", disse Matthei, que declarou ser partidária do voto voluntário e da inscrição automática no cartório eleitoral, mudanças que pela primeira vez estão sendo aplicadas em eleições presidenciais no Chile.

O convite à participação popular nas eleições também foi feito pela ex-presidente Michelle Bachelet, candidata da coligação de oposição Nova Maioria, integrada por um amplo leque político que vai desde a Democracia Cristã até o Partido Comunista.

Tanto as respostas aos cinco jornalistas que moderaram o debate como as alusões às propostas da outra candidatura aconteceram sem ataques pessoais e em um tom moderado.


Apenas do clima quase cordial, não deixaram de haver críticas. Evelyn Matthei criticou a herança deixada pela presidência de Michelle Bachelet, que por sua vez lamentou que o governo de Sebastián Piñera tenha elaborado um orçamento para o ano que vem que torna muito difícil a vida de quem o suceder no Palácio de la Moneda.

"Com um orçamento tão restritivo como o de 2014 é difícil reacomodar programas", se queixou a ex-presidente, que advertiu que "desde o início deste ano se iniciou uma desaceleração e por isso é preciso olhar como se melhora a economia".

O fio condutor das intervenções de Bachelet foi a necessidade de uma mudança que supere a desigualdade, e Matthei principalmente comparou o que sua adversária fez quando governou com o que propõe agora.

As duas mulheres que pela primeira vez na história do Chile se enfrentam para ocupar a cadeira presidencial também evidenciaram as diferenças em assuntos como o casamento homossexual, a reforma tributária, a educação gratuita e a elaboração de uma nova Constituição, defendida pela ex-mandataria.

Na terça-feira acontece mais um debate entre as duas, promovido pela Associação Nacional de Televisão.

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Bachelet e Matthei se enfrentarão nas urnas no próximo dia 15, quase um mês depois de a ex-presidente Bachelet (2006-2010) ficar a três pontos da maioria absoluta.

A candidata do governo na coligação Aliança obteve 25% na votação, que registrou uma abstenção superior aos 50%.

"Mesmo que vote um milhão de pessoas, o governo é legítimo", disse Matthei, que declarou ser partidária do voto voluntário e da inscrição automática no cartório eleitoral, mudanças que pela primeira vez estão sendo aplicadas em eleições presidenciais no Chile.

O convite à participação popular nas eleições também foi feito pela ex-presidente Michelle Bachelet, candidata da coligação de oposição Nova Maioria, integrada por um amplo leque político que vai desde a Democracia Cristã até o Partido Comunista.

Tanto as respostas aos cinco jornalistas que moderaram o debate como as alusões às propostas da outra candidatura aconteceram sem ataques pessoais e em um tom moderado.


Apenas do clima quase cordial, não deixaram de haver críticas. Evelyn Matthei criticou a herança deixada pela presidência de Michelle Bachelet, que por sua vez lamentou que o governo de Sebastián Piñera tenha elaborado um orçamento para o ano que vem que torna muito difícil a vida de quem o suceder no Palácio de la Moneda.

"Com um orçamento tão restritivo como o de 2014 é difícil reacomodar programas", se queixou a ex-presidente, que advertiu que "desde o início deste ano se iniciou uma desaceleração e por isso é preciso olhar como se melhora a economia".

O fio condutor das intervenções de Bachelet foi a necessidade de uma mudança que supere a desigualdade, e Matthei principalmente comparou o que sua adversária fez quando governou com o que propõe agora.

As duas mulheres que pela primeira vez na história do Chile se enfrentam para ocupar a cadeira presidencial também evidenciaram as diferenças em assuntos como o casamento homossexual, a reforma tributária, a educação gratuita e a elaboração de uma nova Constituição, defendida pela ex-mandataria.

Na terça-feira acontece mais um debate entre as duas, promovido pela Associação Nacional de Televisão.

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