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Vazamento de dados pessoais na Alemanha atinge Merkel e outros políticos

O único partido representado nos Bundestag que não foi afetado é o ultradireitista Alternativa pela Alemanha

Merkel: Da premiê alemã, foram filtrados diversos e-mails, que depois ainda foram divulgados na internet (Thomas Trutschel/Getty Images)
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EFE

Publicado em 4 de janeiro de 2019 às 09h28.

Última atualização em 4 de janeiro de 2019 às 15h18.

Berlim - Um grupo de hackers ainda não identificados divulgou na internet dados pessoais de vários políticos alemães, incluídos da chanceler Angela Merkel , assim como da ministra de Justiça, Katarina Barley, segundo informações do canal regional "RBB" que foram confirmadas por diversos veículos de imprensa alemães.

Apesar do ataque, o único partido representado nos Bundestag que não foi afetado é o ultradireitista Alternativa pela Alemanha (AfD).

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Entre os dados aos quais os hackers tiveram acesso há números de telefones celulares e endereços de e-mails, assim como documentos internos dos partidos, documentos bancários pessoais e informações sensíveis sobre o entorno familiar.

De Merkel, foram filtrados diversos e-mails, que depois ainda foram divulgados na internet.

Segundo a "RBB", os dados começaram a ser publicados nas redes sociais antes do Natal, mas só chamou a atenção na quinta-feira durante a noite.

Os partidos foram informados sobre o ataque, segundo as informações.

Além dos diversos documentos filtrados de políticos do Bundestag e dos parlamentos regionais, o jornal "Bild" fala de dados de centenas de políticos que foram afetados, como o presidente alemão Frank Walter Steinmeier, além de artistas, jornalistas da televisão pública e representantes de ONGs.

Os casos mais notáveis fora da política são os do jornalista esportivo Hajo Seppelt, que revelou o escândalo do doping sistemático na Rússia, e o do humorista Khan Bohmermann, que gerou então tensões diplomáticas por uma sátira contra Recep Tayyip Erdogan.

O Escritório Federal da Constituição assumiu o caso ontem e, segundo o "Bild", está trocando informações com os serviços secretos estrangeiros para tentar determinar a procedência dos ataques. EFE

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