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Dados mostram lentidão econômica nos EUA, não recessão

Caiu o número de empregos criados pelo setor privado no país

Fila de emprego nos EUA: 91 mil postos novos em agosto (Robyn Beck/AFP)
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Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2011 às 13h09.

Nova York - O ritmo de geração de empregos pelo setor privado dos Estados Unidos desacelerou pelo segundo mês consecutivo em agosto, mas a atividade manufatureira na região de Chicago continuou em expansão, sugerindo que a economia evitará a recessão.

As empresas privadas abriram 91 mil postos de trabalho neste mês, amplamente em linha com as previsões, segundo relatório da ADP divulgado nesta quarta-feira.

Em outro relatório, o Instituto para Gestão do Fornecimento de Chicago disse que o índice de atividade empresarial da região Meio-Oeste caiu de 58,8 em julho para 56,5 em agosto, o menor nível desde novembro de 2009.

O número, no entanto, é melhor que a leitura de 53,5 esperada por economistas e sugere que as fábricas podem não estar desacelerando tanto quanto o indicado por outras pesquisas.

O volume de encomendas à indústria dos EUA cresceu 2,4 por cento em julho, após queda de 0,4 por cento em junho, informou o Departamento de Comércio.

Mas o índice de atividade manufatureira nacional, que será divulgado na quinta-feira, deve ter caído de 50,9 em julho para 48,5 em agosto, segundo pesquisa da Reuters. Uma leitura abaixo de 50 aponta contração na produção. O indicador de agosto será divulgado na quinta-feira.

Na sexta-feira, o governo publica o relatório oficial dos postos de trabalho de agosto, que inclui os setores público e privado.

De acordo em uma pesquisa da Reuters com analistas, a economia dos EUA deve ter gerado 75 mil postos de trabalho em agosto.

Embora tenha um histórico ruim em prever os dados oficiais, a pesquisa da ADP sugere que as empresas não reagiram ao forte declínio dos mercados de ações e à redução da confiança do consumidor neste mês, e contrataram funcionários.

O temor de que a economia norte-americana possa estar voltando à recessão aumentou recentemente, mas alguns dos últimos dados são consistentes com um cenário de crescimento lento, ao invés de contração.

Outro relatório mostrou que o número de demissões planejadas nas empresas norte-americanas diminuiu em agosto após três meses de aumento, mas o total de cortes ainda está muito mais alto que no ano passado.

As empresas anunciaram 51.114 demissões planejadas, queda de 23 por cento em relação ao total de 66.414 em julho, segundo relatório da consultoria Challenger, Gray & Christmas. O número de julho foi o maior em 16 meses.

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Nova York - O ritmo de geração de empregos pelo setor privado dos Estados Unidos desacelerou pelo segundo mês consecutivo em agosto, mas a atividade manufatureira na região de Chicago continuou em expansão, sugerindo que a economia evitará a recessão.

As empresas privadas abriram 91 mil postos de trabalho neste mês, amplamente em linha com as previsões, segundo relatório da ADP divulgado nesta quarta-feira.

Em outro relatório, o Instituto para Gestão do Fornecimento de Chicago disse que o índice de atividade empresarial da região Meio-Oeste caiu de 58,8 em julho para 56,5 em agosto, o menor nível desde novembro de 2009.

O número, no entanto, é melhor que a leitura de 53,5 esperada por economistas e sugere que as fábricas podem não estar desacelerando tanto quanto o indicado por outras pesquisas.

O volume de encomendas à indústria dos EUA cresceu 2,4 por cento em julho, após queda de 0,4 por cento em junho, informou o Departamento de Comércio.

Mas o índice de atividade manufatureira nacional, que será divulgado na quinta-feira, deve ter caído de 50,9 em julho para 48,5 em agosto, segundo pesquisa da Reuters. Uma leitura abaixo de 50 aponta contração na produção. O indicador de agosto será divulgado na quinta-feira.

Na sexta-feira, o governo publica o relatório oficial dos postos de trabalho de agosto, que inclui os setores público e privado.

De acordo em uma pesquisa da Reuters com analistas, a economia dos EUA deve ter gerado 75 mil postos de trabalho em agosto.

Embora tenha um histórico ruim em prever os dados oficiais, a pesquisa da ADP sugere que as empresas não reagiram ao forte declínio dos mercados de ações e à redução da confiança do consumidor neste mês, e contrataram funcionários.

O temor de que a economia norte-americana possa estar voltando à recessão aumentou recentemente, mas alguns dos últimos dados são consistentes com um cenário de crescimento lento, ao invés de contração.

Outro relatório mostrou que o número de demissões planejadas nas empresas norte-americanas diminuiu em agosto após três meses de aumento, mas o total de cortes ainda está muito mais alto que no ano passado.

As empresas anunciaram 51.114 demissões planejadas, queda de 23 por cento em relação ao total de 66.414 em julho, segundo relatório da consultoria Challenger, Gray & Christmas. O número de julho foi o maior em 16 meses.

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