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Curdos vão às ruas pedir apoio internacional em Kobane

Reunidos na frente da sede da ONU em Erbil, maioria dos manifestantes agitava bandeiras do PKK, o Partido dos Trabalhadores do Curdistão proibido na Turquia

Curdos em ato: no protesto, a multidão denunciou a passividade de Ancara (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2014 às 19h29.

Milhares de curdos iraquianos protestaram nesta quarta-feira nas ruas de Erbil, capital da região autônoma do Curdistão, para reivindicar apoio internacional à cidade curda síria de Kobane, cercada pelos jihadistas do Estado Islâmico (EI).

Reunidos na frente da sede das Nações Unidas em Erbil (norte do Iraque), a maioria dos manifestantes agitava bandeiras do PKK, o Partido dos Trabalhadores do Curdistão proibido na Turquia, além de retratos de seu líder, Abdullah Ocalan.

No protesto, a multidão denunciou a passividade de Ancara.

A recusa do governo turco para intervir em defesa de Kobane deflagrou distúrbios no sudeste da Turquia, que deixaram pelo menos 21 mortos. Os confrontos continuavam nesta quarta.

"Pedimos à ONU que forneça ajuda de urgência a Kobane, uma ajuda humanitária e um apoio militar", assim como "a implantação de um corredor aéreo para encaminhar essa ajuda", disse à AFP Ghafur Makhmuri, um dos organizadores da manifestação em Erbil.

"Kobane e o Curdistão são as vítimas de uma empreitada genocida, e estamos aqui para impedir esse crime", afirmou uma das manifestantes, Leila Jlick, pedindo que "todos os curdos permaneçam unidos".

Apesar dos ataques aéreos da coalizão internacional, os jihadistas do EI conseguiram, esta semana, entrar na cidade de Kobane (norte da Síria), defendida pelos combatentes das Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG).

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Milhares de curdos iraquianos protestaram nesta quarta-feira nas ruas de Erbil, capital da região autônoma do Curdistão, para reivindicar apoio internacional à cidade curda síria de Kobane, cercada pelos jihadistas do Estado Islâmico (EI).

Reunidos na frente da sede das Nações Unidas em Erbil (norte do Iraque), a maioria dos manifestantes agitava bandeiras do PKK, o Partido dos Trabalhadores do Curdistão proibido na Turquia, além de retratos de seu líder, Abdullah Ocalan.

No protesto, a multidão denunciou a passividade de Ancara.

A recusa do governo turco para intervir em defesa de Kobane deflagrou distúrbios no sudeste da Turquia, que deixaram pelo menos 21 mortos. Os confrontos continuavam nesta quarta.

"Pedimos à ONU que forneça ajuda de urgência a Kobane, uma ajuda humanitária e um apoio militar", assim como "a implantação de um corredor aéreo para encaminhar essa ajuda", disse à AFP Ghafur Makhmuri, um dos organizadores da manifestação em Erbil.

"Kobane e o Curdistão são as vítimas de uma empreitada genocida, e estamos aqui para impedir esse crime", afirmou uma das manifestantes, Leila Jlick, pedindo que "todos os curdos permaneçam unidos".

Apesar dos ataques aéreos da coalizão internacional, os jihadistas do EI conseguiram, esta semana, entrar na cidade de Kobane (norte da Síria), defendida pelos combatentes das Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG).

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