Índia, Brasil e África do Sul abordarão crise mundial e Síria
A sangrenta repressão da revolta popular na Síria será um dos temas a ser debatidos
Da Redação
Publicado em 16 de outubro de 2011 às 12h31.
Os três gigantes emergentes do hemisfério sul, Índia, Brasil e África do Sul (IBSA), realizam na terça-feira uma cúpula centrada na crise econômica e na situação na Síria, segundo fontes diplomáticas.
O primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, e a presidente brasileira Dilma Rousseff se reunirão com o presidente sul-africano, Jacob Zuma, na capital sul-africana, Pretoria, para realizar esta quinta cúpula IBSA.
O Fórum de diálogo Índia-Brasil-África do Sul foi lançado em 2003. Os três países somavam em 2008 quase 1,4 bilhão de pessoas.
A sangrenta repressão da revolta popular na Síria será "obviamente um dos temas" a ser debatidos, indicou o chanceler brasileiro Antonio Patriota.
Mais de 3 mil pessoas morreram devido à dura repressão desde março neste país, segundo a ONU.
Em agosto, os três países do grupo IBSA enviaram uma missão conjunta a Damasco para solicitar o fim da repressão.
As três nações também coordenam suas ações como membros não permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Os três também são considerados os países mais democráticos do grupo de cinco dos BRICS, que inclui as maiores nações emergentes, junto com China e Rússia.
O Brasil deseja que os três países IBSA analisem conjuntamente a crise econômica internacional durante esta cúpula.
"A mensagem do Brasil será reiterar sua preocupação diante da piora da crise, e sua esperança de que a União Europeia encontre uma solução" à crise da dívida na Zona Euro, afirmou na terça-feira uma fonte governamental em Brasília.
"Além disso, debateremos uma posição comum para a cúpula do G20 que vai ocorrer (em Cannes, França) no início de novembro", disse o funcionário, que não quis se identificar.
Os três líderes políticos também estudarão projetos comuns, incluindo o de um satélite para avaliar as mudanças climáticas, e um fundo internacional para lutar contra a pobreza e a fome, acrescentou.
Também abordarão as possibilidades de aumentar o comércio entre os três países, que no ano passado foi de 17,5 bilhões de dólares.
A mudança climática será um dos temas mais importantes, antes das reuniões da ONU sobre o clima que a África do Sul abrigará a partir de 28 de novembro em Durban.
Esta reunião é considerada a última oportunidade para prosseguir na luta contra as mudanças climáticas, já que os compromissos do Protocolo de Kioto sobre a redução das emissões de dióxido de carbono expiram depois de 2012.
Os três gigantes emergentes do hemisfério sul, Índia, Brasil e África do Sul (IBSA), realizam na terça-feira uma cúpula centrada na crise econômica e na situação na Síria, segundo fontes diplomáticas.
O primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, e a presidente brasileira Dilma Rousseff se reunirão com o presidente sul-africano, Jacob Zuma, na capital sul-africana, Pretoria, para realizar esta quinta cúpula IBSA.
O Fórum de diálogo Índia-Brasil-África do Sul foi lançado em 2003. Os três países somavam em 2008 quase 1,4 bilhão de pessoas.
A sangrenta repressão da revolta popular na Síria será "obviamente um dos temas" a ser debatidos, indicou o chanceler brasileiro Antonio Patriota.
Mais de 3 mil pessoas morreram devido à dura repressão desde março neste país, segundo a ONU.
Em agosto, os três países do grupo IBSA enviaram uma missão conjunta a Damasco para solicitar o fim da repressão.
As três nações também coordenam suas ações como membros não permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Os três também são considerados os países mais democráticos do grupo de cinco dos BRICS, que inclui as maiores nações emergentes, junto com China e Rússia.
O Brasil deseja que os três países IBSA analisem conjuntamente a crise econômica internacional durante esta cúpula.
"A mensagem do Brasil será reiterar sua preocupação diante da piora da crise, e sua esperança de que a União Europeia encontre uma solução" à crise da dívida na Zona Euro, afirmou na terça-feira uma fonte governamental em Brasília.
"Além disso, debateremos uma posição comum para a cúpula do G20 que vai ocorrer (em Cannes, França) no início de novembro", disse o funcionário, que não quis se identificar.
Os três líderes políticos também estudarão projetos comuns, incluindo o de um satélite para avaliar as mudanças climáticas, e um fundo internacional para lutar contra a pobreza e a fome, acrescentou.
Também abordarão as possibilidades de aumentar o comércio entre os três países, que no ano passado foi de 17,5 bilhões de dólares.
A mudança climática será um dos temas mais importantes, antes das reuniões da ONU sobre o clima que a África do Sul abrigará a partir de 28 de novembro em Durban.
Esta reunião é considerada a última oportunidade para prosseguir na luta contra as mudanças climáticas, já que os compromissos do Protocolo de Kioto sobre a redução das emissões de dióxido de carbono expiram depois de 2012.