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Cuba e EUA vão assinar acordo para a retoma voos comerciais

Esta será a primeira vez em cinco décadas que os dois países permitem o trânsito aéreo de passageiros

Cuba e EUA: O presidente cubano, Raúl Castro, em encontro com o presidente americano, Barack Obama (Kevin Lamarque/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2016 às 07h34.

Havana - Cuba e Estados Unidos vão assinar um acordo na próxima semana para restabelecer o tráfico de voos comerciais entre os dois países pela primeira vez em cinco décadas, a começar por dezenas de novas viagens diárias até o próximo outono do Hemisfério Norte, de acordo com autoridades americanas.

O Secretário do Transporte dos EUA, Anthony Foxx, deve ir a Havana na terça-feira para fechar o acordo, em um dos movimentos mais notáveis entre os dois países desde que os presidentes Raúl Castro e Barack Obama anunciaram a normalização dos laços diplomáticos, em 2014.

O governo Obama está ansioso para fazer progressos rápidos na construção de laços comerciais com Cuba antes do fim do mandato. As próximas semanas são vistas como particularmente cruciais para criar uma dinâmica nas vésperas da visita que ele pretende fazer a Havana em março.

Sob os termos do novo acordo, as companhias aéreas podem iniciar licitações para 110 rotas entre os dois países diariamente, multiplicando o número atual de viagens por cinco. Atualmente, todos os voos são fretados.

Autoridades esperam dividir as rotas entre as empresas até o fim do verão no Hemisfério Norte, permitindo que os voos comecem antes do fim do mandato de Obama.

O acordo permite 20 voos diários dos EUA para Havana, além dos atuais 15 voos fretados diários. O resto dos voos teriam como destino outros aeroportos de Cuba, muitos dos quais possuem uma demanda muito menor que a da capital.

O acordo não contempla voos da companhia aérea nacional de Cuba para os EUA, onde advogados de famílias e executivos que processaram Havana por confisco de propriedade por décadas estão ansiosos para congelar qualquer ativos que eles possam ter em mãos.

O anúncio de terça-feira abrirá uma janela de 15 dias para que as companhias aéreas norte-americanas solicitem direitos para as novas rotas cubanas. Essas empresas terão de fechar acordos com autoridade da aviação de Cuba, um processo que os EUA esperam que se conclua até o outono. Fonte: Associated Press.

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Havana - Cuba e Estados Unidos vão assinar um acordo na próxima semana para restabelecer o tráfico de voos comerciais entre os dois países pela primeira vez em cinco décadas, a começar por dezenas de novas viagens diárias até o próximo outono do Hemisfério Norte, de acordo com autoridades americanas.

O Secretário do Transporte dos EUA, Anthony Foxx, deve ir a Havana na terça-feira para fechar o acordo, em um dos movimentos mais notáveis entre os dois países desde que os presidentes Raúl Castro e Barack Obama anunciaram a normalização dos laços diplomáticos, em 2014.

O governo Obama está ansioso para fazer progressos rápidos na construção de laços comerciais com Cuba antes do fim do mandato. As próximas semanas são vistas como particularmente cruciais para criar uma dinâmica nas vésperas da visita que ele pretende fazer a Havana em março.

Sob os termos do novo acordo, as companhias aéreas podem iniciar licitações para 110 rotas entre os dois países diariamente, multiplicando o número atual de viagens por cinco. Atualmente, todos os voos são fretados.

Autoridades esperam dividir as rotas entre as empresas até o fim do verão no Hemisfério Norte, permitindo que os voos comecem antes do fim do mandato de Obama.

O acordo permite 20 voos diários dos EUA para Havana, além dos atuais 15 voos fretados diários. O resto dos voos teriam como destino outros aeroportos de Cuba, muitos dos quais possuem uma demanda muito menor que a da capital.

O acordo não contempla voos da companhia aérea nacional de Cuba para os EUA, onde advogados de famílias e executivos que processaram Havana por confisco de propriedade por décadas estão ansiosos para congelar qualquer ativos que eles possam ter em mãos.

O anúncio de terça-feira abrirá uma janela de 15 dias para que as companhias aéreas norte-americanas solicitem direitos para as novas rotas cubanas. Essas empresas terão de fechar acordos com autoridade da aviação de Cuba, um processo que os EUA esperam que se conclua até o outono. Fonte: Associated Press.

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