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Crise no Egito representa queda do Islã político, diz Assad

"O que acontece no Egito é a queda do que nós conhecemos como o Islã político", declarou o presidente sírio ao jornal oficial "As-Saoura"

As declarações de Bashar al-Assad foram divulgadas algumas horas depois do comentário de seu ministro da Informação, Omrane al-Zohbi, afirmando que a saída de Mohamed Mursi era necessária para resolver a crise egípcia (AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2013 às 19h16.

O presidente da Síria, Bashar al-Assad , disse acreditar que as gigantescas manifestações contra o egípcio Mohamed Mursi, derrubado pelo Exército, marcam o fim do Islã político, segundo trechos da entrevista que será publicada em um jornal sírio nesta quinta-feira.

"O que acontece no Egito é a queda do que nós conhecemos como o Islã político", declarou o presidente sírio ao jornal oficial "As-Saoura".

"Onde quer que esteja no mundo, qualquer um quer que use a religião com um objetivo político, ou para favorecer alguns em detrimento de outros, está condenado ao fracasso", acrescentou Assad, que divulgou trechos da entrevista em sua página no Facebook.

Em pronunciamento transmitido pela televisão nesta quarta-feira à noite, o Exército egípcio anunciou a queda de Mursi, a suspensão da Constituição e divulgou a realização de uma eleição presidencial antecipada no Egito.

As declarações de Bashar al-Assad foram divulgadas algumas horas depois do comentário de seu ministro da Informação, Omrane al-Zohbi, afirmando que a saída de Mohamed Mursi era necessária para resolver a crise egípcia.

A animosidade entre o regime de Damasco e a Irmandade Muçulmana já dura vários anos, e o pertencimento ao grupo é condenado com a pena de morte na Síria desde os anos 1980.

O braço sírio da Irmandade desempenha hoje um papel crucial na coalizão nacional opositora síria no exílio, reconhecida como representante legítima do povo sírio por mais de 100 países e organizações.

O Egito é um país sunita, assim como a maioria dos rebeldes sírios hostis ao regime de Bashar al-Assad, apoiado pela comunidade alauíta, um ramo do Islã xiita.

Mohamed Mursi e vários dirigentes árabes insistem na renúncia de Assad.

Desde o início do conflito na Síria, em março de 2011, deflagrado por um movimento popular pacífico e que se militarizou diante da repressão do governo, mais de 100 mil pessoas já morreram, de acordo com uma ONG síria.

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O presidente da Síria, Bashar al-Assad , disse acreditar que as gigantescas manifestações contra o egípcio Mohamed Mursi, derrubado pelo Exército, marcam o fim do Islã político, segundo trechos da entrevista que será publicada em um jornal sírio nesta quinta-feira.

"O que acontece no Egito é a queda do que nós conhecemos como o Islã político", declarou o presidente sírio ao jornal oficial "As-Saoura".

"Onde quer que esteja no mundo, qualquer um quer que use a religião com um objetivo político, ou para favorecer alguns em detrimento de outros, está condenado ao fracasso", acrescentou Assad, que divulgou trechos da entrevista em sua página no Facebook.

Em pronunciamento transmitido pela televisão nesta quarta-feira à noite, o Exército egípcio anunciou a queda de Mursi, a suspensão da Constituição e divulgou a realização de uma eleição presidencial antecipada no Egito.

As declarações de Bashar al-Assad foram divulgadas algumas horas depois do comentário de seu ministro da Informação, Omrane al-Zohbi, afirmando que a saída de Mohamed Mursi era necessária para resolver a crise egípcia.

A animosidade entre o regime de Damasco e a Irmandade Muçulmana já dura vários anos, e o pertencimento ao grupo é condenado com a pena de morte na Síria desde os anos 1980.

O braço sírio da Irmandade desempenha hoje um papel crucial na coalizão nacional opositora síria no exílio, reconhecida como representante legítima do povo sírio por mais de 100 países e organizações.

O Egito é um país sunita, assim como a maioria dos rebeldes sírios hostis ao regime de Bashar al-Assad, apoiado pela comunidade alauíta, um ramo do Islã xiita.

Mohamed Mursi e vários dirigentes árabes insistem na renúncia de Assad.

Desde o início do conflito na Síria, em março de 2011, deflagrado por um movimento popular pacífico e que se militarizou diante da repressão do governo, mais de 100 mil pessoas já morreram, de acordo com uma ONG síria.

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