Crise atingiu mais estados industrializados em 2009
Já os estados que mais dependem da administração pública estão entre os que mais cresceram naquele ano
Da Redação
Publicado em 23 de novembro de 2011 às 11h41.
Rio de Janeiro – A crise financeira mundial de 2008 e 2009 atingiu mais os estados industrializados e produtores de minério, do que os menores, que são mais dependentes da administração pública e da área de serviços como um todo. O estado mais industrializado do país, São Paulo, por exemplo, teve uma queda de 0,8% em seu Produto Interno Bruto (PIB) em 2009.
O mesmo movimento aconteceu com o Amazonas, cuja economia teve retração de 2%. Já a queda da demanda por commodities no mercado internacional afetou estados produtores de minério como Minas Gerais (-4%), o Espírito Santo (-6,7%) e Pará (-3,2%), os três estados com maiores reduções.
“Os estados menores foram menos afetados pela crise de demanda mundial. Como a crise foi de demanda, os estados mais prejudicados foram justamente aqueles mais industrializados e aqueles produtores de commodities minerais”, disse Frederico Cunha, coordenador de Contas Regionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os estados que mais dependem da administração pública estão entre os que mais cresceram em 2009. A economia de Roraima aumentou 4,6% e a do Distrito Federal, 4%, mesmo índice de crescimento do Amapá. Já o estado de Rondônia, que apresentou a maior taxa de crescimento em 2009 (7,3%), foi beneficiado pelas obras das usinas hidrelétricas do Rio Madeira. A alta de 1% do Nordeste foi puxada pelo setor de serviços.
Alguns estados agrícolas como o Paraná, com queda de 1,3%, também sofreram com a crise de demanda internacional.
Rio de Janeiro – A crise financeira mundial de 2008 e 2009 atingiu mais os estados industrializados e produtores de minério, do que os menores, que são mais dependentes da administração pública e da área de serviços como um todo. O estado mais industrializado do país, São Paulo, por exemplo, teve uma queda de 0,8% em seu Produto Interno Bruto (PIB) em 2009.
O mesmo movimento aconteceu com o Amazonas, cuja economia teve retração de 2%. Já a queda da demanda por commodities no mercado internacional afetou estados produtores de minério como Minas Gerais (-4%), o Espírito Santo (-6,7%) e Pará (-3,2%), os três estados com maiores reduções.
“Os estados menores foram menos afetados pela crise de demanda mundial. Como a crise foi de demanda, os estados mais prejudicados foram justamente aqueles mais industrializados e aqueles produtores de commodities minerais”, disse Frederico Cunha, coordenador de Contas Regionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os estados que mais dependem da administração pública estão entre os que mais cresceram em 2009. A economia de Roraima aumentou 4,6% e a do Distrito Federal, 4%, mesmo índice de crescimento do Amapá. Já o estado de Rondônia, que apresentou a maior taxa de crescimento em 2009 (7,3%), foi beneficiado pelas obras das usinas hidrelétricas do Rio Madeira. A alta de 1% do Nordeste foi puxada pelo setor de serviços.
Alguns estados agrícolas como o Paraná, com queda de 1,3%, também sofreram com a crise de demanda internacional.