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Crise ampliou desigualdade em economias avançadas

Segundo relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, OCDE, a desigualdade está crescendo em países como a Alemanha, a Dinamarca e a Suécia

O crescimento do porcentual de ricos é mais marcante nos EUA, onde a renda familiar mais do que dobrou para 1% dos assalariados com renda mais alta (Flickr)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2011 às 09h38.

Bruxelas - A crise econômica está exacerbando a diferença da renda entre ricos e todos as outras pessoas em economias avançadas, afirmou a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em um relatório divulgado hoje.

Pela primeira vez, a desigualdade está crescendo na Europa em países tradicionalmente conhecidos pela sua distribuição de riqueza, como a Alemanha, Dinamarca e Suécia.

A renda média dos 10% mais ricos da população nos países da OCDE representa atualmente nove vezes o valor da renda dos 10% mais pobres.

No entanto, o crescimento do porcentual de ricos é mais marcante nos EUA, onde a renda familiar, descontando os impostos, mais do que dobrou para 1% dos assalariados com renda mais alta, de quase 8% em 1980 para 18% em 2008.

O coeficiente Gini - uma medida padrão de desigualdade de renda -, onde zero significa que todo mundo tem rendas idênticas e o valor um é quando a renda vai para uma só pessoa - subiu mais de 4 pontos porcentuais na Finlândia, Alemanha, Israel, Luxemburgo, Nova Zelândia, Suécia e EUA.

Além disso, a desregulamentação dos mercados de trabalho gerou um aumento do número de trabalhos de meio período e de baixa remuneração de 11% em meados dos anos 1990 para cerca de 16% até o final dos anos 2000, aumentando diretamente o coeficiente de Gini em mais de cinco pontos porcentuais em média. As maiores altas são observadas na Europa, na Alemanha, Irlanda, Holanda e Espanha. As informações são da Dow Jones.

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Bruxelas - A crise econômica está exacerbando a diferença da renda entre ricos e todos as outras pessoas em economias avançadas, afirmou a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em um relatório divulgado hoje.

Pela primeira vez, a desigualdade está crescendo na Europa em países tradicionalmente conhecidos pela sua distribuição de riqueza, como a Alemanha, Dinamarca e Suécia.

A renda média dos 10% mais ricos da população nos países da OCDE representa atualmente nove vezes o valor da renda dos 10% mais pobres.

No entanto, o crescimento do porcentual de ricos é mais marcante nos EUA, onde a renda familiar, descontando os impostos, mais do que dobrou para 1% dos assalariados com renda mais alta, de quase 8% em 1980 para 18% em 2008.

O coeficiente Gini - uma medida padrão de desigualdade de renda -, onde zero significa que todo mundo tem rendas idênticas e o valor um é quando a renda vai para uma só pessoa - subiu mais de 4 pontos porcentuais na Finlândia, Alemanha, Israel, Luxemburgo, Nova Zelândia, Suécia e EUA.

Além disso, a desregulamentação dos mercados de trabalho gerou um aumento do número de trabalhos de meio período e de baixa remuneração de 11% em meados dos anos 1990 para cerca de 16% até o final dos anos 2000, aumentando diretamente o coeficiente de Gini em mais de cinco pontos porcentuais em média. As maiores altas são observadas na Europa, na Alemanha, Irlanda, Holanda e Espanha. As informações são da Dow Jones.

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