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Crimeia diz que 5 mil militares ucranianos estão do seu lado

Mais de cinco mil soldados das Forças Armadas da Ucrânia se subordinaram à República Autônoma da Crimeia, segundo porta-voz

Militares montam guarda na região da Crimeia, na Ucrânia: "passaram voluntariamente para o lado do povo da Crimeia 5.086 soldados", disse porta-voz (David Mdzinarishvili/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de março de 2014 às 14h27.

Simferopol - Mais de cinco mil soldados das Forças Armadas da Ucrânia se subordinaram à República Autônoma da Crimeia, afirmou nesta segunda-feira um porta-voz das autoridades pró- Rússia da autonomia ucraniana, que negam legitimidade ao governo central de Kiev.

"Nos dias 2 e 3 de março passaram voluntariamente para o lado do povo da Crimeia 5.086 soldados do Ministério do Interior, a Guarda de Fronteira e as Forças Armadas da Ucrânia", disse a fonte em entrevista à agência russa "Interfax".

O primeiro-ministro pró-Rússia da Crimeia, Sergei Axionov, ao que Kiev não reconhece, anunciou ontem a criação da marinha de guerra desta república autônoma.

Axionov informou que o comando da marinha terá o contra-almirante Denis Berezovsky, que ontem jurou lealdade à autonomia da Crimeia, após desertar como comandante-em-chefe das forças navais ucranianas, cargo que tinha assumido no sábado. A promotoria de Kiev abriu um processo penal contra Berezovsky por alta traição.

Na praça na frente da sede do governo autônomo, cercada por soldados com fuzis Kalashnikov e sem distintivos nos uniformes, se concentraram hoje dezenas pessoas, em sua maioria mulheres, que gritam vivas à Rússia e seu presidente, Vladimir Putin.

"Não queremos guerra!", gritavam as manifestantes.

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"Nos dias 2 e 3 de março passaram voluntariamente para o lado do povo da Crimeia 5.086 soldados do Ministério do Interior, a Guarda de Fronteira e as Forças Armadas da Ucrânia", disse a fonte em entrevista à agência russa "Interfax".

O primeiro-ministro pró-Rússia da Crimeia, Sergei Axionov, ao que Kiev não reconhece, anunciou ontem a criação da marinha de guerra desta república autônoma.

Axionov informou que o comando da marinha terá o contra-almirante Denis Berezovsky, que ontem jurou lealdade à autonomia da Crimeia, após desertar como comandante-em-chefe das forças navais ucranianas, cargo que tinha assumido no sábado. A promotoria de Kiev abriu um processo penal contra Berezovsky por alta traição.

Na praça na frente da sede do governo autônomo, cercada por soldados com fuzis Kalashnikov e sem distintivos nos uniformes, se concentraram hoje dezenas pessoas, em sua maioria mulheres, que gritam vivas à Rússia e seu presidente, Vladimir Putin.

"Não queremos guerra!", gritavam as manifestantes.

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