Cova coletiva é encontrada na República Centro-Africana
Testemunha viu quatro covas rasas com pelo menos uma dúzia de corpos num campo militar ocupado por rebeldes, onde ainda se encontram alguns combatentes Seleka
Da Redação
Publicado em 12 de fevereiro de 2014 às 13h42.
Bangui - A força de paz da União Africana descobriu nesta quarta-feira uma cova coletiva num campo militar de Bangui ocupado por rebeldes muçulmanos Seleka, ao mesmo tempo que uma importante autoridade da Organização das Nações Unidas alertou que a República Centro-Africana estava sucumbindo a uma limpeza étnica e religiosa.
Uma testemunha da Reuters viu quatro covas rasas com pelo menos uma dúzia de corpos no campo militar, onde ainda se encontram alguns combatentes Seleka.
O pastor Antoine Mboa Bogo, chefe da Cruz Vermelha local, confirmou a existência da cova e disse que a sua equipe ainda não havia tido o tempo necessário para determinar o número de corpos.
Numa visita a Bangui, o alto-comissário para refugiados das Nações Unidas, Antonio Guterres, pediu o envio maciço de tropas de paz internacionais para restaurar a estabilidade no país, que, desde março, quando os Seleka tomaram o poder, tem vivido uma onda de violência.
Meses de saques, estupros e mortes se seguiram, resultando em pressão internacional e na renúncia em janeiro do líder Seleka, Michel Djotodia. Desde então, milícias cristãs têm atacado muçulmanos, levando dezenas de milhares a fugir do país.
Bangui - A força de paz da União Africana descobriu nesta quarta-feira uma cova coletiva num campo militar de Bangui ocupado por rebeldes muçulmanos Seleka, ao mesmo tempo que uma importante autoridade da Organização das Nações Unidas alertou que a República Centro-Africana estava sucumbindo a uma limpeza étnica e religiosa.
Uma testemunha da Reuters viu quatro covas rasas com pelo menos uma dúzia de corpos no campo militar, onde ainda se encontram alguns combatentes Seleka.
O pastor Antoine Mboa Bogo, chefe da Cruz Vermelha local, confirmou a existência da cova e disse que a sua equipe ainda não havia tido o tempo necessário para determinar o número de corpos.
Numa visita a Bangui, o alto-comissário para refugiados das Nações Unidas, Antonio Guterres, pediu o envio maciço de tropas de paz internacionais para restaurar a estabilidade no país, que, desde março, quando os Seleka tomaram o poder, tem vivido uma onda de violência.
Meses de saques, estupros e mortes se seguiram, resultando em pressão internacional e na renúncia em janeiro do líder Seleka, Michel Djotodia. Desde então, milícias cristãs têm atacado muçulmanos, levando dezenas de milhares a fugir do país.