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Se agíssemos como o Brasil, EUA teria 2,5 milhões de mortos, diz Trump

Trump afirmou que o Brasil está seguindo o mesmo caminho da Suécia, país que não impôs quarentena e decidiu se basear em medidas voluntárias

Trump: EUA registra 1,9 milhão de infecções e mais de 108 mil mortos por coronavírus (Kevin Lamarque/Reuters)
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Reuters

Publicado em 5 de junho de 2020 às 14h22.

Última atualização em 5 de junho de 2020 às 14h31.

O presidente dos Estados Unidos, DonaldTrump , citou nesta sexta-feira o Brasil como exemplo de país com dificuldades para lidar com a pandemia de coronavírus , ao defender a estratégia adotada por seu governo contra a doença e dizer que agora os EUA devem mudar o foco para se concentrar em proteger grupos de risco e permitir uma maior reabertura da economia.

Trump disse que o Brasil está seguindo o mesmo caminho da Suécia, país que não impôs quarentenas e decidiu se basear principalmente em medidas voluntárias de distanciamento social e higiene pessoal, mantendo a maioria das escolas, restaurantes e empresas abertas. Como resultado, a Suécia tem um número muito maior de casos de Covid-19 do que seus vizinhos nórdicos.

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"Se você olhar para o Brasil, eles estão passando por dificuldades. A propósito, eles estão seguindo o exemplo da Suécia. A Suécia está passando por um momento terrível. Se tivéssemos feito isso, teríamos perdido 1 milhão, 1 milhão e meio, talvez até 2 milhões ou mais de vidas", disse Trump na Casa Branca, acrescentando que agora é hora de acelerar a reabertura.

Os Estados Unidos são o país do mundo com o maior número de casos do novo coronavírus, com 1,9 milhão de infecções e mais de 108 mil mortos.

O Brasil é o segundo do mundo em número de casos, com quase 615 mil infecções confirmadas pelo Ministério da Saúde e 34.021 mortes, mas tem neste momento a maior taxa de aceleração da doença no mundo, uma vez que quase diariamente registra mais casos e mortes do que os EUA.

Apesar das críticas feitas ao modelo de prevenção do Brasil, o país está, ao contrário do que disse Trump, com escolas, restaurantes e empresas que não sejam de serviços essenciais fechadas. No entanto, o índice de isolamento em estados como São Paulo, está abaixo do ideal para frear o ritmo alto de contaminações.

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