Coreias convocam nova reunião após falta de acordo
Coreia do Norte e a Coreia do Sul convocaram uma segunda reunião para tentar uma aproximação entre as partes
Da Redação
Publicado em 13 de fevereiro de 2014 às 08h04.
Seul - A Coreia do Norte e a Coreia do Sul convocaram nesta quinta-feira uma segunda reunião para tentar uma aproximação entre as partes e abrir uma etapa de distensão, após a primeira reunião de alto nível em sete anos, realizada durante a madrugada de ontem, terminar sem acordo.
A nova reunião vai acontecer amanhã, informou à Agência Efe uma porta-voz do Ministério da Unificação, que qualificou o encontro como "uma continuação das conversas" iniciadas dois dias antes.
Nas conversas -históricas por serem a primeira reunião bilateral de alto nível desde 2007- os representantes do Norte e do Sul puseram sobre a mesa diferentes prioridades, o que impediu uma aproximação de posturas e acordos concretos.
Na reunião de quarta-feira na aldeia fronteiriça de Panmunjeom, a delegação do Sul exigiu a realização do encontro de famílias separadas pela Guerra da Coreia (1950-53), o primeiro em três anos, programado para entre 20 e 25 de fevereiro.
Por sua parte, a Coreia do Norte exigiu ao Sul que se adie os exercícios militares Key Resolve e Foal Eagle, que Seul e Washington planejam iniciar no dia 24 de fevereiro, para que não coincidam com os encontros que reunirão por alguns dias 200 famílias separadas por seis décadas.
No entanto, Seul rejeitou o pedido e recusou responder à solicitação do regime de Kim Jong-un para controlar aos meios de comunicação públicos e privados sul-coreanos para que não difamem os líderes do Norte.
Embora se tenha dúvidas sobre a realização do reencontro, por enquanto não se interromperam os preparativos feitos no local onde a reunião está programada, o complexo turístico do monte norte-coreano Kumgang.
Enquanto isso, o secretário de Estado americano, John Kerry, chegou hoje em Seul para debater com o chanceler sul-coreano, Yun Byung-se, assuntos relativos à Coreia do Norte e à situação de segurança na península coreana.
Os EUA mantêm 28.500 soltados na Coreia do Sul e se comprometem a defender seu aliado diante de um hipotético ataque do Norte como vestígio da Guerra da Coreia.
Atualmente, mais de sessenta anos depois, as duas Coreias permanecem tecnicamente em guerra pois o conflito terminou em 1953 com um armistício que nunca foi substituído por um tratado de paz definitivo.
Seul - A Coreia do Norte e a Coreia do Sul convocaram nesta quinta-feira uma segunda reunião para tentar uma aproximação entre as partes e abrir uma etapa de distensão, após a primeira reunião de alto nível em sete anos, realizada durante a madrugada de ontem, terminar sem acordo.
A nova reunião vai acontecer amanhã, informou à Agência Efe uma porta-voz do Ministério da Unificação, que qualificou o encontro como "uma continuação das conversas" iniciadas dois dias antes.
Nas conversas -históricas por serem a primeira reunião bilateral de alto nível desde 2007- os representantes do Norte e do Sul puseram sobre a mesa diferentes prioridades, o que impediu uma aproximação de posturas e acordos concretos.
Na reunião de quarta-feira na aldeia fronteiriça de Panmunjeom, a delegação do Sul exigiu a realização do encontro de famílias separadas pela Guerra da Coreia (1950-53), o primeiro em três anos, programado para entre 20 e 25 de fevereiro.
Por sua parte, a Coreia do Norte exigiu ao Sul que se adie os exercícios militares Key Resolve e Foal Eagle, que Seul e Washington planejam iniciar no dia 24 de fevereiro, para que não coincidam com os encontros que reunirão por alguns dias 200 famílias separadas por seis décadas.
No entanto, Seul rejeitou o pedido e recusou responder à solicitação do regime de Kim Jong-un para controlar aos meios de comunicação públicos e privados sul-coreanos para que não difamem os líderes do Norte.
Embora se tenha dúvidas sobre a realização do reencontro, por enquanto não se interromperam os preparativos feitos no local onde a reunião está programada, o complexo turístico do monte norte-coreano Kumgang.
Enquanto isso, o secretário de Estado americano, John Kerry, chegou hoje em Seul para debater com o chanceler sul-coreano, Yun Byung-se, assuntos relativos à Coreia do Norte e à situação de segurança na península coreana.
Os EUA mantêm 28.500 soltados na Coreia do Sul e se comprometem a defender seu aliado diante de um hipotético ataque do Norte como vestígio da Guerra da Coreia.
Atualmente, mais de sessenta anos depois, as duas Coreias permanecem tecnicamente em guerra pois o conflito terminou em 1953 com um armistício que nunca foi substituído por um tratado de paz definitivo.