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Coreia do Sul reduz número de sobreviventes de naufrágio

Este foi o mais recente de uma série de erros que corroeram a confiança da população na atual administração

Sewol afunda: chefe da Guarda Costeira disse que apenas 172 pessoas sobreviveram (KIM HONG-JI/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2014 às 17h29.

Seul - Três semanas após a tragédia do ferry Sewol, que naufragou na Coreia do Sul , o governo sul-coreano anunciou nesta quarta-feira que calculou errado o número de sobreviventes.

Este foi o mais recente de uma série de erros que corroeram a confiança da população na atual administração.

O chefe da Guarda Costeira, Kim Suk-kyoon, disse que apenas 172 pessoas sobreviveram ao naufrágio, e não 174, como afirmava o governo desde 18 de abril.

Kim disse que um dos sobreviventes foi listado duas vezes acidentalmente e culpou um relato impreciso de um passageiro pelo outro erro.

Outra oficial da Guarda Costeira disse que o passageiro informou enganosamente às autoridades que viajava com alguém que tinha entrado a bordo furtivamente e, portanto, não estava na lista de passageiros do navio.

A oficial falou sob condição de anonimato por não estar autorizada a conversar com a mídia sobre o assunto.

Ela disse que o passageiro confessou posteriormente aos oficiais que deu informação errada porque "perdeu o controle das coisas".

Kim disse ainda que há dois passageiros desaparecidos a mais do que as autoridades sabiam. Ambos são cidadãos chineses. Essa mudança aumenta a estimativa de mortes para 304.

Até agora 269 corpos foram recuperados. Mergulhadores estão à procura de mais 35 pessoas.

Famílias das vítimas e outros sul-coreanos têm criticado o manejo do governo do esforço de resgate e os fracassos regulatórios que podem ter permitido que o desastre ocorresse.

A longa e difícil busca embaixo d'água pelos corpos na costa sul da Coreia do Sul aprofundou a angústia das famílias dos desaparecidos, que estão acampadas em um porto nas proximidades, aguardando notícias de seus entes queridos.

O primeiro-ministro do país, Chung Hong-won, disse em um reunião do conselho de gabinete que as autoridades precisam trabalhar com "determinação para concluir as buscas" no sábado a fim de ajudar a aliviar o sofrimento dos familiares de pessoas desaparecidas.

As correntes de maré, um obstáculo frequente para mergulhadores, devem seguir fracas até lá.

Chung se ofereceu para renunciar em meio à revolta do público com a forma como o governo manejou as medidas após o desastre.

A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, aceitou seu pedido de demissão, mas pediu-lhe para ficar em seu posto por ora, enquanto o governo tenta resolver as consequências do naufrágio.

Fonte: Associated Press.

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Seul - Três semanas após a tragédia do ferry Sewol, que naufragou na Coreia do Sul , o governo sul-coreano anunciou nesta quarta-feira que calculou errado o número de sobreviventes.

Este foi o mais recente de uma série de erros que corroeram a confiança da população na atual administração.

O chefe da Guarda Costeira, Kim Suk-kyoon, disse que apenas 172 pessoas sobreviveram ao naufrágio, e não 174, como afirmava o governo desde 18 de abril.

Kim disse que um dos sobreviventes foi listado duas vezes acidentalmente e culpou um relato impreciso de um passageiro pelo outro erro.

Outra oficial da Guarda Costeira disse que o passageiro informou enganosamente às autoridades que viajava com alguém que tinha entrado a bordo furtivamente e, portanto, não estava na lista de passageiros do navio.

A oficial falou sob condição de anonimato por não estar autorizada a conversar com a mídia sobre o assunto.

Ela disse que o passageiro confessou posteriormente aos oficiais que deu informação errada porque "perdeu o controle das coisas".

Kim disse ainda que há dois passageiros desaparecidos a mais do que as autoridades sabiam. Ambos são cidadãos chineses. Essa mudança aumenta a estimativa de mortes para 304.

Até agora 269 corpos foram recuperados. Mergulhadores estão à procura de mais 35 pessoas.

Famílias das vítimas e outros sul-coreanos têm criticado o manejo do governo do esforço de resgate e os fracassos regulatórios que podem ter permitido que o desastre ocorresse.

A longa e difícil busca embaixo d'água pelos corpos na costa sul da Coreia do Sul aprofundou a angústia das famílias dos desaparecidos, que estão acampadas em um porto nas proximidades, aguardando notícias de seus entes queridos.

O primeiro-ministro do país, Chung Hong-won, disse em um reunião do conselho de gabinete que as autoridades precisam trabalhar com "determinação para concluir as buscas" no sábado a fim de ajudar a aliviar o sofrimento dos familiares de pessoas desaparecidas.

As correntes de maré, um obstáculo frequente para mergulhadores, devem seguir fracas até lá.

Chung se ofereceu para renunciar em meio à revolta do público com a forma como o governo manejou as medidas após o desastre.

A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, aceitou seu pedido de demissão, mas pediu-lhe para ficar em seu posto por ora, enquanto o governo tenta resolver as consequências do naufrágio.

Fonte: Associated Press.

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