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Coreia do Sul emite mandados de prisão para dois ex-assessores

Um dos ex-conselheiros enfrenta acusações de abuso de poder e tentativa de extorsão

Park Geun-hye: a presidente da Coreia do Sul tem um nível de aprovação baixíssimo (Kim Hong-Ji/Reuters)
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Reuters

Publicado em 6 de novembro de 2016 às 10h18.

Seul -- Um tribunal sul-coreano disse no domingo que emitiu mandados de prisão contra dois ex-assessores presidenciais sob investigação em um escândalo de tráfico de influências que levou a uma queda da aprovação da presidente Park Geun-hye a um nível recorde de baixa.

Dezenas de milhares de sul-coreanos fizeram um protesto no sábado à noite no centro de Seul, exigindo que Park renuncie devido ao escândalo envolvendo uma velha amiga, Choi Soon-sil, que alegadamente usou a sua proximidade com a presidente para interferir em assuntos de Estado.

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O índice de aprovação de Park caiu para apenas 5 por cento, o menor desde que a pesquisa começou em 1988, de acordo com um levantamento da Gallup Korea divulgado na sexta-feira.

O Tribunal Distrital de Seul disse em um comunicado que concedeu um mandado aos promotores para prender An Chong-bum, um ex-conselheiro sênior de Park, que enfrenta acusações de abuso de poder e tentativa de extorsão. An Chong-bum já estava sob custódia por uma ordem de prisão preventiva.

Os promotores estão investigando alegações de que An e Choi forçaram os conglomerados sul-coreanos a doarem recursos para fundações sem fins lucrativos.

O tribunal disse que também emitiu um mandado de prisão para um segundo ex-assessor presidencial, Jeong Ho-seong, que também já estava em prisão preventiva. Os promotores prenderam Jeong no final da quinta-feira sob suspeita de vazamento de informações confidenciais.

An e Jeong deixaram seus cargos no final do mês passado em meio ao aprofundamento da crise.

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