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Coreia do Sul afirma estar preparada para responder lado Norte após aumento de tensão na fronteira

Pyongyang, capital norte-coreana, afirmou que drones de propaganda do lado sul entraram no espaço aéreo da cidade em três ocasiões nos últimos dias

Visitantes passam por uma cerca militar no parque da paz Imjingak, perto da Zona Desmilitarizada (DMZ), que divide as duas Coreias em Paju, em 14 de outubro de 2024 (JUNG YEON-JE/AFP)
AFP

Agência de notícias

Publicado em 14 de outubro de 2024 às 07h26.

Última atualização em 14 de outubro de 2024 às 07h53.

O exército da Coreia do Sul afirmou nesta segunda-feira, 14, que está preparado para responder ao Norte, que enviou soldados à fronteira e ordenou que se preparem para atirar, em meio a uma escalada em sua disputa sobre os voos de drones sobrePyongyang.

A Coreia do Norte acusa o Sul de enviar drones até sua capital para lançar panfletos de propaganda com "rumores incendiários e lixo". O país alertou no domingo que se detectar outro drone vai considerar o ato uma "declaração de guerra".

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O Exército sul-coreano negou responsabilidade sobre os voos. Analistas especulam que seriam organizados por grupos de ativistas, que já enviaram propaganda e dólares americanos ao Norte utilizando balões.

Pyongyang insiste na culpa de Seul e anunciou que oito brigadas de artilharia foram mobilizadas na Zona Desmilitarizada da fronteira "para se prepararem para abrir fogo", e reforçou os postos de observação aérea na capital.

"Nosso exército monitora a situação de perto e está plenamente preparado para as provocações do Norte", disse Lee Seong-joon, porta-voz do Estado-Maior Conjunto sul-coreano.

Pyongyang afirmou que os drones de propaganda entraram no espaço aéreo da capital em três ocasiões nos últimos dias. A influente irmã do dirigente norte-coreano Kim Jong Un afirmou que representam um "desastre horrível" caso não sejam interrompidos.

Em um comunicado divulgado nesta segunda-feira, Kim Yo Jong afirma que a incursão de drones é "um desafio imperdoável e malicioso ao nosso Estado".

O Estado-Maior Conjunto sul-coreano não confirmou nem negou a responsabilidade do exército no envio de drones ao Norte, mas chamou a denúncia de Pyongyang como "vergonhosa".

Zona Desmilitarizada na fronteira entre as Coreias do Sul e do Norte

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