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Coreia do Norte se prepara para guerras, segundo Seul

Exército da Coreia do Norte se preparou recentemente para "guerras em grande escala", garantiu ministério sul-coreano


	Mísseis são exibidos durante parada militar na Coreia do Norte
 (Ed Jones/AFP)

Mísseis são exibidos durante parada militar na Coreia do Norte (Ed Jones/AFP)

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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2014 às 10h24.

Seul - O Exército da Coreia do Norte se preparou recentemente para "guerras em grande escala" ao aumentar seu equipamento militar e intensificar os treinamentos, garantiu nesta terça-feira o Ministério da Defesa da Coreia do Sul.

"Após declarar 2015 como o ano em que completará a unificação, a Coreia do Norte se preparou para guerras em grande escala", afirmou o Ministério em um relatório anual apresentado à Assembleia Nacional (Parlamento) de Seul.

O regime de Kim Jong-un duplicou o número de soldados que participam dos treinamentos e elevou suas capacidades de ataque "de maneira consistente", expõe o documento.

O relatório destaca que a capital Pyongyang desenvolveu 300 novos dispositivos de lançamento múltiplo de foguetes, o que eleva o número total a 5.100. Só neste ano foram realizados 19 testes, nos quais 111 projéteis de diversos tipos foram disparados.

Grande parte das plataformas de lançamento norte-coreanas são móveis e muitos dos mísseis e foguetes têm uma categoria suficiente para alcançar a área metropolitana de Seul, com mais de 20 milhões de habitantes e situada a menos de 70 quilômetros da fronteira com o Norte.

O Ministério da Defesa ressaltou em seu relatório que intensificará "a segurança nas áreas da capital para dissuadir os novos e diversos tipos de ameaças do inimigo".

Nesta terça-feira, outras fontes do Ministério garantiram à emissora sul-coreana "KBS" que Seul e Washington discutem a possibilidade de aplicar o sistema de escudo antimísseis dos Estados Unidos em caso de conflito para neutralizar os projéteis do país vizinho.

A Coreia do Sul descartou até o momento sua participação no sistema de defesa contra mísseis liderado pelos EUA porque, desde 2006, desenvolve seu próprio escudo chamado KAMD, um radar de alerta antecipado e sistemas antimísseis terrestres e marítimos auxiliados por satélites americanos.

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