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Coreia do Norte nega agressão contra embaixador americano

A polícia sul-coreana abriu uma investigação para estabelecer a relação entre o autor do ataque e o regime norte-coreano.

O embaixador dos Estados Unidos na Coreia do Sul, Mark Lippert, após ser atacado por homem com navalha (Yonhap /Reuters)
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Da Redação

Publicado em 8 de março de 2015 às 10h52.

A Coreia do Norte negou neste domingo qualquer envolvimento na agressão sofrida na quinta-feira em Seul pelo embaixador americano na Coreia do Sul, atingido por golpes de faca por um nacionalista.

Kim Ki-jong, de 55 anos, feriu o diplomata Mark Lippert com uma faca quando este participava de uma reunião. O embaixador recebeu 80 pontos para fechar um corte profundo no rosto.

A polícia sul-coreana indiciou na sexta-feira o agressor por tentativa de assassinato, e abriu uma investigação para estabelecer a relação entre o autor do ataque e o regime norte-coreano.

Os elementos que começam a aparecer na Coreia do Sul sobre o perfil do agressor dão a entender que ele seria um 'lobo solitário', um fervoroso nacionalista convencido de que Washington é um dos principais obstáculos para a reunificação da península coreana.

Kim Ki-jong também viajou pelo menos seis vezes para a Coreia do Norte entre 2006 e 2007 e tentou construir, em Seul, um monumento a Kim Jong-il após a morte do dirigente norte-coreano em 2011.

Em 2010 foi condenado à prisão com sursis por jogar uma pedra contra o embaixador japonês.

Ao ser questionado por jornalistas se ele teria agido por ordem de Pyongyang durante sua transferência da delegacia para o tribunal, o suspeito respondeu negando: "não houve nada disso".

E neste domingo, a Coreia do Norte, que elogiou o ataque como uma "punição justa" para seu inimigo americano, negou qualquer responsabilidade.

"Até a polícia e a mídia conservadora da Coreia do Sul aderiram ao regime (do Sul) para tentar envolver" o Norte, indicou a Comissão para a Reunificação Pacífica da Pátria (CRPMP), uma organização ligada ao partido único da Coreia do Norte.

Nesta declaração transmitida pela agência de notícias oficial de Pyongyang, a comissão denuncia "as más intenções" da Coreia do Sul, uma vez que procura fugir às suas próprias responsabilidades e de "intensificar a campanha de difamação" contra a Coreia do Norte.

A presidente sul-coreana Park Geun-Hye denunciou um ataque contra a aliança militar entre Coreia do Sul e os Estados Unidos.

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A Coreia do Norte negou neste domingo qualquer envolvimento na agressão sofrida na quinta-feira em Seul pelo embaixador americano na Coreia do Sul, atingido por golpes de faca por um nacionalista.

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A polícia sul-coreana indiciou na sexta-feira o agressor por tentativa de assassinato, e abriu uma investigação para estabelecer a relação entre o autor do ataque e o regime norte-coreano.

Os elementos que começam a aparecer na Coreia do Sul sobre o perfil do agressor dão a entender que ele seria um 'lobo solitário', um fervoroso nacionalista convencido de que Washington é um dos principais obstáculos para a reunificação da península coreana.

Kim Ki-jong também viajou pelo menos seis vezes para a Coreia do Norte entre 2006 e 2007 e tentou construir, em Seul, um monumento a Kim Jong-il após a morte do dirigente norte-coreano em 2011.

Em 2010 foi condenado à prisão com sursis por jogar uma pedra contra o embaixador japonês.

Ao ser questionado por jornalistas se ele teria agido por ordem de Pyongyang durante sua transferência da delegacia para o tribunal, o suspeito respondeu negando: "não houve nada disso".

E neste domingo, a Coreia do Norte, que elogiou o ataque como uma "punição justa" para seu inimigo americano, negou qualquer responsabilidade.

"Até a polícia e a mídia conservadora da Coreia do Sul aderiram ao regime (do Sul) para tentar envolver" o Norte, indicou a Comissão para a Reunificação Pacífica da Pátria (CRPMP), uma organização ligada ao partido único da Coreia do Norte.

Nesta declaração transmitida pela agência de notícias oficial de Pyongyang, a comissão denuncia "as más intenções" da Coreia do Sul, uma vez que procura fugir às suas próprias responsabilidades e de "intensificar a campanha de difamação" contra a Coreia do Norte.

A presidente sul-coreana Park Geun-Hye denunciou um ataque contra a aliança militar entre Coreia do Sul e os Estados Unidos.

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