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Coreia do Norte continuará com programas nucleares

A Coreia do Norte realizou um quarto teste nuclear no dia 6 de janeiro e lançou um foguete de longo alcance em fevereiro

Kim Jong Un: a Coreia do Norte realizou um quarto teste nuclear no dia 6 de janeiro e lançou um foguete de longo alcance em fevereiro (KCNA / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2016 às 12h11.

Genebra - A Coreia do Norte seguirá em frente com seus programas nuclear e de mísseis balísticos, desafiando os Estados Unidos e seus aliados, afirmou um destacado diplomata de Pyongyang à Reuters nesta sexta-feira, dizendo que no momento existe um estado de "semi-guerra" na dividida península.

So Se Pyong, embaixador norte-coreano na Organização das Nações Unidas (ONU) em Genebra, criticou os grandes exercícios militares conjuntos dos EUA e da Coreia do Sul em andamento, que disse terem como meta a "decapitação da liderança suprema da República Popular Democrática da Coreia".

A Coreia do Norte realizou um quarto teste nuclear no dia 6 de janeiro e lançou um foguete de longo alcance em fevereiro.

Também nesta sexta-feira, os militares sul-coreanos afirmaram que seu vizinho do Norte disparou um míssil no mar ao longo de sua costa leste.

"Se os Estados Unidos continuarem, temos que adotar contramedidas também. Temos que desenvolver, e temos que usar mais dissuasão, dissuasão nuclear", disse em uma entrevista So, que também é o enviado de Pyongyang à Conferência sobre o Desarmamento, patrocinada pela ONU.

O presidente dos EUA, Barack Obama, se reuniu com a presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, e o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, na quinta-feira e se comprometeu a aumentar a pressão sobre a Coreia do Norte em reação a seus testes nuclear e de mísseis recentes.

Encontrando-se nos bastidores da Cúpula de Segurança Nuclear em Washington, os três líderes renovaram o compromisso com a segurança de seus respectivos países e alertaram que podem adotar novas medidas para se contrapor às ameaças de Pyongyang.

Na quinta-feira, o presidente da China, Xi Jinping, também pediu diálogo para resolver a situação na península coreana durante um encontro com Park em Washington, relatou a agência de notícias Xinhua nesta sexta-feira.

Indagado se seu recluso país se sente pressionado por sua aliada China e outras potências, So respondeu: "Estamos seguindo nosso próprio caminho. Não estamos tendo diálogos nem discussões sobre isso".

Em março, o Conselho de Segurança da ONU aprovou por unanimidade uma resolução cuja meta é impedir que Pyongyang tenha acesso a fundos para seus programas nuclear e de mísseis balísticos.

"Estamos indo contra essa resolução também porque não é justa, e (não só isso). A esta altura, porque isso realmente é a guerra agora... estamos ocupados lidando com esse status de semi-guerra na península agora".

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Genebra - A Coreia do Norte seguirá em frente com seus programas nuclear e de mísseis balísticos, desafiando os Estados Unidos e seus aliados, afirmou um destacado diplomata de Pyongyang à Reuters nesta sexta-feira, dizendo que no momento existe um estado de "semi-guerra" na dividida península.

So Se Pyong, embaixador norte-coreano na Organização das Nações Unidas (ONU) em Genebra, criticou os grandes exercícios militares conjuntos dos EUA e da Coreia do Sul em andamento, que disse terem como meta a "decapitação da liderança suprema da República Popular Democrática da Coreia".

A Coreia do Norte realizou um quarto teste nuclear no dia 6 de janeiro e lançou um foguete de longo alcance em fevereiro.

Também nesta sexta-feira, os militares sul-coreanos afirmaram que seu vizinho do Norte disparou um míssil no mar ao longo de sua costa leste.

"Se os Estados Unidos continuarem, temos que adotar contramedidas também. Temos que desenvolver, e temos que usar mais dissuasão, dissuasão nuclear", disse em uma entrevista So, que também é o enviado de Pyongyang à Conferência sobre o Desarmamento, patrocinada pela ONU.

O presidente dos EUA, Barack Obama, se reuniu com a presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, e o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, na quinta-feira e se comprometeu a aumentar a pressão sobre a Coreia do Norte em reação a seus testes nuclear e de mísseis recentes.

Encontrando-se nos bastidores da Cúpula de Segurança Nuclear em Washington, os três líderes renovaram o compromisso com a segurança de seus respectivos países e alertaram que podem adotar novas medidas para se contrapor às ameaças de Pyongyang.

Na quinta-feira, o presidente da China, Xi Jinping, também pediu diálogo para resolver a situação na península coreana durante um encontro com Park em Washington, relatou a agência de notícias Xinhua nesta sexta-feira.

Indagado se seu recluso país se sente pressionado por sua aliada China e outras potências, So respondeu: "Estamos seguindo nosso próprio caminho. Não estamos tendo diálogos nem discussões sobre isso".

Em março, o Conselho de Segurança da ONU aprovou por unanimidade uma resolução cuja meta é impedir que Pyongyang tenha acesso a fundos para seus programas nuclear e de mísseis balísticos.

"Estamos indo contra essa resolução também porque não é justa, e (não só isso). A esta altura, porque isso realmente é a guerra agora... estamos ocupados lidando com esse status de semi-guerra na península agora".

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