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Coreia do Norte avança em construção de novo reator nuclear

Segundo agência nuclear da ONU, avanço pode estender a capacidade do país para produzir material para bombas nucleares

Pyongyang "continuou a construção do reator de água leve e praticamente concluiu a obra no exterior dos edifícios principais", afirmou diretor-geral da Aiea (©AFP / Pedro Ugarte)
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Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2012 às 13h52.

Viena - A Coreia do Norte fez mais progressos na construção de um novo reator nuclear, disse o chefe nuclear da ONU nesta quinta-feira, o que pode estender a capacidade do país para produzir material para bombas nucleares.

Pyongyang "continuou a construção do reator de água leve e praticamente concluiu a obra no exterior dos edifícios principais", afirmou Yukiya Amano, diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

Mas, ele disse ao conselho diretor de 35 nações da AIEA que a agência da ONU "continua sendo incapaz de determinar as características do reator ou a data provável para o seu funcionamento".

A Coreia do Norte afirma que precisa de energia nuclear para fornecer eletricidade, mas também se vangloriou de sua capacidade de dissuasão nuclear e negociou tecnologia nuclear com a Síria, Líbia e, provavelmente, o Paquistão.

O reator de água leve está sendo construído na principal usina nuclear de Yongbyon, que consiste em um reator de cinco megawatts, uma instalação de fabricação de combustível e uma usina de reprocessamento de plutônio, onde o material para armas é extraído de barras de combustível irradiado.

A Coreia do Norte foi o primeiro país a se retirar do Tratado de Não-Proliferação Nuclear em 2003 e negou acesso à AIEA a suas instalações atômicas, renegando um acordo de fevereiro para fazê-lo depois que anunciou planos para lançar um foguete de longo alcance, em desafio às resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

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Pyongyang "continuou a construção do reator de água leve e praticamente concluiu a obra no exterior dos edifícios principais", afirmou Yukiya Amano, diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

Mas, ele disse ao conselho diretor de 35 nações da AIEA que a agência da ONU "continua sendo incapaz de determinar as características do reator ou a data provável para o seu funcionamento".

A Coreia do Norte afirma que precisa de energia nuclear para fornecer eletricidade, mas também se vangloriou de sua capacidade de dissuasão nuclear e negociou tecnologia nuclear com a Síria, Líbia e, provavelmente, o Paquistão.

O reator de água leve está sendo construído na principal usina nuclear de Yongbyon, que consiste em um reator de cinco megawatts, uma instalação de fabricação de combustível e uma usina de reprocessamento de plutônio, onde o material para armas é extraído de barras de combustível irradiado.

A Coreia do Norte foi o primeiro país a se retirar do Tratado de Não-Proliferação Nuclear em 2003 e negou acesso à AIEA a suas instalações atômicas, renegando um acordo de fevereiro para fazê-lo depois que anunciou planos para lançar um foguete de longo alcance, em desafio às resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

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