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Conversas para encerrar conflito em Ghouta desmoronam, diz Rússia

Rússia disse que rebeldes ignoraram pedidos para abandonar armas e os acusou de impedirem que civis deixassem a zona de conflito

Síria: em meio a um dos bombardeios mais intensos da guerra por forças pró-governo, Rússia disse que rebeldes ignoraram pedido de cessar resistência (David Silverman/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 21 de fevereiro de 2018 às 18h59.

Moscou - As Forças Armadas da Rússia informaram nesta quarta-feira que conversas para tentar resolver pacificamente a situação na região síria de Ghouta Oriental haviam fracassado e que rebeldes ignoraram pedidos para cessar resistência e abandonar armas.

A Rússia apresentou sua visão da situação após moradores de Ghouta Oriental dizerem estar esperando "sua vez de morrer", em meio a um dos bombardeios mais intensos da guerra por forças pró-governo no enclave sitiado e tomado por rebeldes próximo a Damasco.

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Moscou, que rejeitou sugestões de que sua Força Aérea possui responsabilidade por mortes de civis no distrito, pediu anteriormente nesta quarta-feira para o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas se reunir na quinta-feira para discutir a situação em Ghouta.

O centro russo de monitoramento de cessar-fogo na Síria, que é administrado pelo Exército russo, informou em comunicado mais tarde nesta quarta-feira que conversas com rebeldes com objetivo de terminar violência na área haviam desmoronado.

Em comunicado, o centro também acusou rebeldes de impedirem que civis deixassem a zona de conflito.

"Uma situação crítica humanitária e socioeconômica está se desenvolvendo em Ghouta Oriental", informou o comunicado.

"Pedidos do centro russo de monitoramento de cessar-fogo para grupos armados rebeldes ilegais em Ghouta Oriental cessarem resistência, abandonarem suas armas e regularizarem suas situações não produziram resultados."

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