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Controladores aéreos espanhóis iniciam greve de quatro dias

Segundo as previsões iniciais, as interrupções poderiam afetar cerca de 5,3 mil voos

Aeronaves da Iberia estacionadas em terminal do aeroporto Barajas em Madri, na Espanha (.)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2015 às 09h38.

Madri - Os controladores aéreos espanhóis iniciaram uma greve nesta segunda-feirao, com interrupções parciais durante quatro dias, em protesto pelas sanções impostas pelo fechamento do espaço aéreo em 2010, o que pode afetar um quarto dos voos previstos.

A greve dos controladores aéreos da Enaire, uma empresa que gerencia a navegação aérea na Espanha , ocorrerá em dois períodos de duas horas em turnos da manhã (08.00-10.00 GMT) e tarde (16.00-18.00 GMT) durante hoje e os próximos dias 10, 12 e 14 de junho.

Segundo as previsões iniciais, as interrupções poderiam afetar cerca de 5,3 mil voos, um quarto do total, e em suas duas primeiras horas provocou atrasos de até 60 minutos no aeroporto de Barcelona-El Prat.

O protesto foi convocado pela União Sindical de Controladores Aéreos (USCA) como medida de rejeição à decisão da Enaire de punir 61 profissionais do centro de controle de Barcelona pelo fechamento do espaço aéreo em dezembro de 2010.

O sindicato considera incompreensíveis as sanções da Enaire, já que as diligências judiciais realizadas em 20 tribunais de toda Espanha "concluíram de forma contundente que não existiu desobediência e nem abandono por parte dos controladores nos eventos julgados".

A empresa, por sua vez, rejeita retirar as sanções impostas (suspensão de emprego e salário durante um mês) assim como a readmitir um controlador de Santiago de Compostela demitido pelos fatos de 2010, que, segundo um auto judicial, "estão baseados em fatos irreais", denuncia a USCA.

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A greve dos controladores aéreos da Enaire, uma empresa que gerencia a navegação aérea na Espanha , ocorrerá em dois períodos de duas horas em turnos da manhã (08.00-10.00 GMT) e tarde (16.00-18.00 GMT) durante hoje e os próximos dias 10, 12 e 14 de junho.

Segundo as previsões iniciais, as interrupções poderiam afetar cerca de 5,3 mil voos, um quarto do total, e em suas duas primeiras horas provocou atrasos de até 60 minutos no aeroporto de Barcelona-El Prat.

O protesto foi convocado pela União Sindical de Controladores Aéreos (USCA) como medida de rejeição à decisão da Enaire de punir 61 profissionais do centro de controle de Barcelona pelo fechamento do espaço aéreo em dezembro de 2010.

O sindicato considera incompreensíveis as sanções da Enaire, já que as diligências judiciais realizadas em 20 tribunais de toda Espanha "concluíram de forma contundente que não existiu desobediência e nem abandono por parte dos controladores nos eventos julgados".

A empresa, por sua vez, rejeita retirar as sanções impostas (suspensão de emprego e salário durante um mês) assim como a readmitir um controlador de Santiago de Compostela demitido pelos fatos de 2010, que, segundo um auto judicial, "estão baseados em fatos irreais", denuncia a USCA.

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