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Conselho exige que Turquia ponha fim ao bloqueio do YouTube

Presidente da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa condenou o bloqueio ao YouTube na Turquia

O logo do YouTube: conselho exigiu que a Turquia acabe com este tipo de bloqueio a sites e redes sociais (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de março de 2014 às 10h48.

Paris - A presidente da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa , Anne Brasseur, condenou nesta sexta-feira o bloqueio ao YouTube na Turquia , contrário à jurisprudência do Tribunal Europeu de Direitos Humanos, e exigiu que acabe com este tipo de bloqueio a sites e redes sociais.

"Peço as autoridades turcas que respeitem as sentenças do tribunal e se abstenham de ordenar estes bloqueios de sites e redes sociais, que constituem um atentado à liberdade de expressão", afirmou Brasseur em comunicado.

Também pediu que as autoridades de Ancara ajustem sua legislação e suas práticas "no prazo mais breve possível aos padrões europeus" e às normas do Tribunal de Estrasburgo.

A presidente da assembleia desta organização de 46 países-membros que defende os direitos humanos e o Estado de direito alertou que a interrupção do acesso ao YouTube na Turquia aconteceu "às vésperas de importantes eleições locais", o que significa "um novo e preocupante desdobramento em matéria de liberdade de expressão".

Brasseur destacou que o bloqueio do YouTube evidencia mais uma vez as "sérias interrogações" sobre a lei adotada em fevereiro em que se baseou juridicamente a decisão administrativa.

O bloqueio de YouTube foi tomado ontem após uma conversa entre altos funcionários do governo turco que especulavam sobre uma intervenção militar na Síria vazar, situação qualificada de espionagem pelo governo.

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Paris - A presidente da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa , Anne Brasseur, condenou nesta sexta-feira o bloqueio ao YouTube na Turquia , contrário à jurisprudência do Tribunal Europeu de Direitos Humanos, e exigiu que acabe com este tipo de bloqueio a sites e redes sociais.

"Peço as autoridades turcas que respeitem as sentenças do tribunal e se abstenham de ordenar estes bloqueios de sites e redes sociais, que constituem um atentado à liberdade de expressão", afirmou Brasseur em comunicado.

Também pediu que as autoridades de Ancara ajustem sua legislação e suas práticas "no prazo mais breve possível aos padrões europeus" e às normas do Tribunal de Estrasburgo.

A presidente da assembleia desta organização de 46 países-membros que defende os direitos humanos e o Estado de direito alertou que a interrupção do acesso ao YouTube na Turquia aconteceu "às vésperas de importantes eleições locais", o que significa "um novo e preocupante desdobramento em matéria de liberdade de expressão".

Brasseur destacou que o bloqueio do YouTube evidencia mais uma vez as "sérias interrogações" sobre a lei adotada em fevereiro em que se baseou juridicamente a decisão administrativa.

O bloqueio de YouTube foi tomado ontem após uma conversa entre altos funcionários do governo turco que especulavam sobre uma intervenção militar na Síria vazar, situação qualificada de espionagem pelo governo.

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