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ONU fará reunião de emergência sobre teste nuclear

A confirmação do teste iria piorar a relação entre Pyongyang e seus vizinhos e levar a um forte impulso para sanções mais duras da ONU sobre a Coreia do Norte

Teste nuclear: a confirmação do teste iria piorar ainda mais a relação entre Pyongyang e os seus vizinhos e levar a um forte impulso para sanções mais duras da ONU sobre a Coreia do Norte (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2016 às 13h11.

Bruxelas - Após diversos países condenarem o suposto teste realizado com uma bomba de hidrogênio anunciado pela Coreia do Norte, o Conselho de Segurança da ONU anunciou uma reunião de emergência mais tarde nesta quarta-feira.

Washington e especialistas nucleares afirmaram no passado serem céticos sobre as bombas de hidrogênio, que são muito mais poderosas e muito mais difícil de se fabricar do que bombas atômicas.

A confirmação do teste iria piorar ainda mais a já abismal relação entre Pyongyang e os seus vizinhos e levar a um forte impulso para sanções mais duras da ONU sobre a Coreia do Norte .

A TV estatal norte-coreana noticiou que cientistas do país conduziram a detonação bem-sucedida de uma bomba de hidrogênio por volta das 10h desta quarta-feira, pelo horário local (23h30 de terça-feira, no horário de Brasília).

A chefe de política externa da União Europeia (UE), Federica Mogherini, disse que se o teste nuclear da Coreia do Norte for confirmado, representaria "uma grave violação das obrigações internacionais de não produzir ou testar armas nucleares".

Mogherini afirmou em um comunicado que estas obrigações são determinadas pelas resoluções do Conselho de Segurança da ONU. "A ação da Coreia do Norte representaria uma ameaça para a paz e para a segurança da região Nordeste da Ásia inteira", afirmou.

A chefe de política externa da UE pediu para a Coreia do Norte voltar a envolver-se num diálogo credível e significativo com a comunidade internacional, em particular no quadro da negociações entre seis países, "e para cessar esse comportamento ilegal e perigoso".

A Rússia também expressou sua preocupação com o possível teste, o que poderia aumentar ainda mais as tensões geopolíticas na península coreana, disse o Ministério de Relações Exteriores russo.

"Se o teste for confirmado, seria um novo passo de Pyongyang para desenvolver armas nucleares, o que é uma grave violação do direito internacional e das resoluções existentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas", disse Maria Zakharova, porta-voz do ministério russo.

Zakharova ponderou ainda que neste momento, todas as partes envolvidas devem manter a calma e procurar uma solução diplomática para a questão norte-coreana.

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Bruxelas - Após diversos países condenarem o suposto teste realizado com uma bomba de hidrogênio anunciado pela Coreia do Norte, o Conselho de Segurança da ONU anunciou uma reunião de emergência mais tarde nesta quarta-feira.

Washington e especialistas nucleares afirmaram no passado serem céticos sobre as bombas de hidrogênio, que são muito mais poderosas e muito mais difícil de se fabricar do que bombas atômicas.

A confirmação do teste iria piorar ainda mais a já abismal relação entre Pyongyang e os seus vizinhos e levar a um forte impulso para sanções mais duras da ONU sobre a Coreia do Norte .

A TV estatal norte-coreana noticiou que cientistas do país conduziram a detonação bem-sucedida de uma bomba de hidrogênio por volta das 10h desta quarta-feira, pelo horário local (23h30 de terça-feira, no horário de Brasília).

A chefe de política externa da União Europeia (UE), Federica Mogherini, disse que se o teste nuclear da Coreia do Norte for confirmado, representaria "uma grave violação das obrigações internacionais de não produzir ou testar armas nucleares".

Mogherini afirmou em um comunicado que estas obrigações são determinadas pelas resoluções do Conselho de Segurança da ONU. "A ação da Coreia do Norte representaria uma ameaça para a paz e para a segurança da região Nordeste da Ásia inteira", afirmou.

A chefe de política externa da UE pediu para a Coreia do Norte voltar a envolver-se num diálogo credível e significativo com a comunidade internacional, em particular no quadro da negociações entre seis países, "e para cessar esse comportamento ilegal e perigoso".

A Rússia também expressou sua preocupação com o possível teste, o que poderia aumentar ainda mais as tensões geopolíticas na península coreana, disse o Ministério de Relações Exteriores russo.

"Se o teste for confirmado, seria um novo passo de Pyongyang para desenvolver armas nucleares, o que é uma grave violação do direito internacional e das resoluções existentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas", disse Maria Zakharova, porta-voz do ministério russo.

Zakharova ponderou ainda que neste momento, todas as partes envolvidas devem manter a calma e procurar uma solução diplomática para a questão norte-coreana.

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