Congresso dos EUA revê ajuda ao Egito em caso de golpe
Parlamentares devem votar projeto que autoriza a manutenção da ajuda ao Egito mesmo que o governo conclua que a deposição de Mursi foi um golpe militar
Da Redação
Publicado em 12 de julho de 2013 às 09h29.
Washington - Parlamentares dos EUA devem votar já na semana que vem um projeto que autoriza a manutenção da ajuda financeira ao Egito mesmo que o governo de Barack Obama conclua que a deposição do presidente Mohamed Mursi foi um golpe militar, disseram assessores do Congresso na quinta-feira.
Os EUA destinam 1,55 bilhão de dólares por ano ao Egito, sendo 1,3 bilhão em ajuda militar. Por causa de uma lei da década de 1980, essa ajuda teria de ser interrompida caso o governo norte-americano conclua que a intervenção militar contra o presidente islâmico, após gigantescas manifestações populares, caracterizou um golpe.
Desde a derrubada de Mursi, na quarta-feira, a Casa Branca tem feito uma ginástica verbal para apoiar a derrubada do primeiro presidente eleito livremente no Egito, mas sem descrever a manobra como golpe.
A deputada republicana Kay Granger, presidente de uma subcomissão que trata de ajuda internacional, disse que seu grupo vai considerar uma maior flexibilidade para permitir a manutenção da ajuda em casos em que isso seja do interesse da segurança nacional dos EUA.
Não há uma exceção na legislação sobre o golpe, disse Granger à Reuters. Isso poderia mudar se o Congresso disser que vamos autorizar uma exceção.
Washington - Parlamentares dos EUA devem votar já na semana que vem um projeto que autoriza a manutenção da ajuda financeira ao Egito mesmo que o governo de Barack Obama conclua que a deposição do presidente Mohamed Mursi foi um golpe militar, disseram assessores do Congresso na quinta-feira.
Os EUA destinam 1,55 bilhão de dólares por ano ao Egito, sendo 1,3 bilhão em ajuda militar. Por causa de uma lei da década de 1980, essa ajuda teria de ser interrompida caso o governo norte-americano conclua que a intervenção militar contra o presidente islâmico, após gigantescas manifestações populares, caracterizou um golpe.
Desde a derrubada de Mursi, na quarta-feira, a Casa Branca tem feito uma ginástica verbal para apoiar a derrubada do primeiro presidente eleito livremente no Egito, mas sem descrever a manobra como golpe.
A deputada republicana Kay Granger, presidente de uma subcomissão que trata de ajuda internacional, disse que seu grupo vai considerar uma maior flexibilidade para permitir a manutenção da ajuda em casos em que isso seja do interesse da segurança nacional dos EUA.
Não há uma exceção na legislação sobre o golpe, disse Granger à Reuters. Isso poderia mudar se o Congresso disser que vamos autorizar uma exceção.