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Congresso dos EUA aprova prorrogação de cortes de impostos

Sem esta prorrogação, os impostos sobre a relação teriam retornado a seu nível de 6,2% a partir de 1º de março, dois pontos percentuais a mais que o atual

A Câmara de Representantes aprovou a medida bipartidária com 293 votos a favor e 132 contra, e no Senado, a votação teve o resultado de 60-36 (SXC.Hu)
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Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2012 às 17h36.

Washington - O Congresso dos Estados Unidos aprovou nesta sexta-feira uma prorrogação de dez meses aos cortes de impostos na folha de pagamento para 160 milhões de americanos e de subsídios de desemprego, até o final de 2012, no meio de disputas sobre como reduzir o déficit.

A Câmara de Representantes aprovou a medida bipartidária com 293 votos a favor e 132 contra, e no Senado, onde a medida enfrentava uma maior resistência dos republicanos, a votação teve o resultado de 60-36.

A medida passa agora ao escritório do presidente Barack Obama, que prometeu promulgá-la o mais rápido possível. O líder aposta pela criação de empregos, recuperação econômica e defesa da classe média como arma para sua reeleição em novembro.

Sem esta prorrogação, os impostos sobre a relação teriam retornado a seu nível de 6,2% a partir de 1º de março, dois pontos percentuais a mais que o atual.

A iniciativa prevê uma extensão dos cortes de impostos às folhas de pagamentos em dois pontos percentuais e dos subsídios de desemprego, entre outros aspectos. Para o bolso de uma família média, isto se traduz em cerca de US$ 1 mil adicionais ao ano.

A medida garante até 99 semanas de benefício de desemprego, dependendo do estado, mas a longo prazo reduzirá paulatinamente o número máximo de semanas.

A aprovação final foi precedida por intensas negociações entre republicanos e democratas.

Em parte, a controvérsia foi gerada porque a medida acrescentará cerca de US$ 100 bilhões ao déficit nos próximos dez anos, que atualmente se situa em US$ 1 trilhão, e não havia consenso sobre como financiá-la.


A líder da minoria democrata na Câmara baixa, Nancy Pelosi, defendeu o alcance da iniciativa para proteger a classe média, mas afirmou que para reduzir o déficit, na sua opinião, seria necessário aumentar os impostos aos mais ricos, que ganham mais de US$ 1 milhão ao ano.

'Isso não está neste projeto de lei, mas será parte do debate que continuaremos no Congresso', acrescentou.

Em pleno ano eleitoral, muitos republicanos temiam que apoiar esta iniciativa os deixaria vulneráveis aos ataques dos ativistas do movimento ultraconservador do 'Tea Party', que em prol da austeridade fiscal, exigem cortes ao gasto público.

Os congressistas já tinham aprovado uma prorrogação de dois meses em dezembro, em parte para evitar o custo político de uma alta de impostos para a classe média.

O Congresso dos EUA retomará esta batalha no final do ano, quando tiver que se pronunciar sobre outra prorrogação da medida, outro aumento do teto da dívida, e maiores cortes ao gasto fiscal, entre outras medidas de alta voltagem política.

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Washington - O Congresso dos Estados Unidos aprovou nesta sexta-feira uma prorrogação de dez meses aos cortes de impostos na folha de pagamento para 160 milhões de americanos e de subsídios de desemprego, até o final de 2012, no meio de disputas sobre como reduzir o déficit.

A Câmara de Representantes aprovou a medida bipartidária com 293 votos a favor e 132 contra, e no Senado, onde a medida enfrentava uma maior resistência dos republicanos, a votação teve o resultado de 60-36.

A medida passa agora ao escritório do presidente Barack Obama, que prometeu promulgá-la o mais rápido possível. O líder aposta pela criação de empregos, recuperação econômica e defesa da classe média como arma para sua reeleição em novembro.

Sem esta prorrogação, os impostos sobre a relação teriam retornado a seu nível de 6,2% a partir de 1º de março, dois pontos percentuais a mais que o atual.

A iniciativa prevê uma extensão dos cortes de impostos às folhas de pagamentos em dois pontos percentuais e dos subsídios de desemprego, entre outros aspectos. Para o bolso de uma família média, isto se traduz em cerca de US$ 1 mil adicionais ao ano.

A medida garante até 99 semanas de benefício de desemprego, dependendo do estado, mas a longo prazo reduzirá paulatinamente o número máximo de semanas.

A aprovação final foi precedida por intensas negociações entre republicanos e democratas.

Em parte, a controvérsia foi gerada porque a medida acrescentará cerca de US$ 100 bilhões ao déficit nos próximos dez anos, que atualmente se situa em US$ 1 trilhão, e não havia consenso sobre como financiá-la.


A líder da minoria democrata na Câmara baixa, Nancy Pelosi, defendeu o alcance da iniciativa para proteger a classe média, mas afirmou que para reduzir o déficit, na sua opinião, seria necessário aumentar os impostos aos mais ricos, que ganham mais de US$ 1 milhão ao ano.

'Isso não está neste projeto de lei, mas será parte do debate que continuaremos no Congresso', acrescentou.

Em pleno ano eleitoral, muitos republicanos temiam que apoiar esta iniciativa os deixaria vulneráveis aos ataques dos ativistas do movimento ultraconservador do 'Tea Party', que em prol da austeridade fiscal, exigem cortes ao gasto público.

Os congressistas já tinham aprovado uma prorrogação de dois meses em dezembro, em parte para evitar o custo político de uma alta de impostos para a classe média.

O Congresso dos EUA retomará esta batalha no final do ano, quando tiver que se pronunciar sobre outra prorrogação da medida, outro aumento do teto da dívida, e maiores cortes ao gasto fiscal, entre outras medidas de alta voltagem política.

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