Congressistas pedem que Kerry evite apoio à saída de Dilma
Os congressistas democratas pedem que o secretário evite declarações que possam ser interpretadas como um apoio ao impeachment da presidente Dilma Rousseff
Da Redação
Publicado em 26 de julho de 2016 às 09h04.
Um grupo de 40 congressistas democratas enviou uma carta ao secretário de Estado americano, John Kerry , pedindo que o mesmo evite dar demonstrações de "apoio" a um impeachment de Dilma Rousseff.
"Solicitamos que exerça a máxima precaução em seu tratamento com as autoridades interinas e que evite declarações ou atos que possam ser interpretados como um apoio à campanha de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff".
"Nosso governo deveria expressar uma forte preocupação sobre as circunstâncias que cercam o processo de impeachment e promover a defesa da democracia constitucional e do Estado de Direito no Brasil", acrescenta a carta.
Dilma foi afastada por 180 dias em maio e é alvo de julgamento de impeachment pelo Senado, após ser acusada de aprovar gastos sem autorização do Congresso nas chamadas "pedaladas fiscais". O suposto crime de responsabilidade pode custar a ela o afastamento definitivo da Presidência.
Os congressistas americanos destacam que "este não é um julgamento legal, e sim político, e que um Senado marcado pela corrupção pode acabar com a presidência de Rousseff".
A carta destaca que Dilma "jamais foi acusada de corrupção e que o processo de impeachment não está baseado em suspeitas de corrupção".
A dez dias do início dos Jogos Olímpicos do Rio, "este é um momento-chave no qual os gestos diplomáticos e as declarações dos Estados Unidos terão verdadeiras consequências para o Brasil, seu futuro como democracia, e para o mundo", destaca uma das signatárias, a congressista Keith Ellison.
"Nos preocupa que (...) nosso governo tenha enviado sinais que possam ser interpretados como um apoio ao impeachment" e que o departamento de Estado "tenha se limitado a expressar confiança no processo democrático no Brasil", conclui o texto.
Esta é a primeira carta do Congresso dos Estados Unidos "que expressa preocupação com a democracia no Brasil em mais de duas décadas", assinala o departamento de Estado.
Um grupo de 40 congressistas democratas enviou uma carta ao secretário de Estado americano, John Kerry , pedindo que o mesmo evite dar demonstrações de "apoio" a um impeachment de Dilma Rousseff.
"Solicitamos que exerça a máxima precaução em seu tratamento com as autoridades interinas e que evite declarações ou atos que possam ser interpretados como um apoio à campanha de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff".
"Nosso governo deveria expressar uma forte preocupação sobre as circunstâncias que cercam o processo de impeachment e promover a defesa da democracia constitucional e do Estado de Direito no Brasil", acrescenta a carta.
Dilma foi afastada por 180 dias em maio e é alvo de julgamento de impeachment pelo Senado, após ser acusada de aprovar gastos sem autorização do Congresso nas chamadas "pedaladas fiscais". O suposto crime de responsabilidade pode custar a ela o afastamento definitivo da Presidência.
Os congressistas americanos destacam que "este não é um julgamento legal, e sim político, e que um Senado marcado pela corrupção pode acabar com a presidência de Rousseff".
A carta destaca que Dilma "jamais foi acusada de corrupção e que o processo de impeachment não está baseado em suspeitas de corrupção".
A dez dias do início dos Jogos Olímpicos do Rio, "este é um momento-chave no qual os gestos diplomáticos e as declarações dos Estados Unidos terão verdadeiras consequências para o Brasil, seu futuro como democracia, e para o mundo", destaca uma das signatárias, a congressista Keith Ellison.
"Nos preocupa que (...) nosso governo tenha enviado sinais que possam ser interpretados como um apoio ao impeachment" e que o departamento de Estado "tenha se limitado a expressar confiança no processo democrático no Brasil", conclui o texto.
Esta é a primeira carta do Congresso dos Estados Unidos "que expressa preocupação com a democracia no Brasil em mais de duas décadas", assinala o departamento de Estado.