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Confrontos na Síria deixam 20 mortos, 17 deles soldados

Confrontos coincidem com uma ampla ofensiva lançada pelo Exército sírio sobre a província de Deir al Zour, que segundo os rebeldes está controlada pelo ELS

Síria: nova escalada de violência ocorreu mesmo com um suposto cessar fogo em vigor desde 12 de abril (AFP)
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Da Redação

Publicado em 1 de maio de 2012 às 10h41.

Cairo - Pelo menos 20 pessoas, 17 delas membros das forças governamentais, morreram nesta terça-feira em confrontos entre o rebelde Exército Livre Sírio (ELS) e tropas do regime de Bashar al Assad na província de Deir al Zour, no nordeste da Síria, segundo a oposição.

O porta-voz do ELS em Deir al Zour, Abu Leila, informou à Agência Efe que os confrontos ocorreram quando um grupo de soldados tentava fugir de um quartel na província. Na ocasião, as forças governamentais lançaram um ataque sobre os desertores, iniciando uma briga que causou a morte de três civis e ferimentos de pelo menos dois rebeldes, informou Leila.

Os confrontos coincidem com uma ampla ofensiva lançada pelo Exército sírio sobre a província de Deir al Zour, que segundo os rebeldes está controlada pelo ELS. Apesar disso, os milicianos opostos ao regime asseguram que estão comprometidos com o cessar-fogo solicitado pelo mediador internacional, Kofi Annan, e que as ações 'são puramente defensivas', segundo Abu Leila.

O porta-voz do ELS na Síria, Qasem Saadeddin, disse à Efe que, os ministros da Defesa e Interior se reuniram na noite da última segunda em Deir al Zour com os responsáveis de segurança da província para preparar a ofensiva. Abu Leila ainda informou que o regime deu um prazo de horas para que os moradores abandonem as localidades antes da entrada das tropas.

Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), forças militares com tanques e veículos blindados se dirigem ao povoado de Dahla, enquanto grupos armados do regime se deslocam para a capital da província.

A nova escalada de violência ocorreu mesmo com um suposto cessar fogo em vigor desde 12 de abril, o primeiro passo do plano de paz de Kofi Annan, o enviado especial da ONU e da Liga árabe à Síria.

Desde o começo da revolta em março do ano passado, mais de 10 mil pessoas morreram com a violência na Síria, segundo dados da ONU. A organização internacional também calcula que 230 mil tenha se deslocado internamente e mais de 60 mil estejam refugiados em países vizinhos como Turquia e Líbano. EFE

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Cairo - Pelo menos 20 pessoas, 17 delas membros das forças governamentais, morreram nesta terça-feira em confrontos entre o rebelde Exército Livre Sírio (ELS) e tropas do regime de Bashar al Assad na província de Deir al Zour, no nordeste da Síria, segundo a oposição.

O porta-voz do ELS em Deir al Zour, Abu Leila, informou à Agência Efe que os confrontos ocorreram quando um grupo de soldados tentava fugir de um quartel na província. Na ocasião, as forças governamentais lançaram um ataque sobre os desertores, iniciando uma briga que causou a morte de três civis e ferimentos de pelo menos dois rebeldes, informou Leila.

Os confrontos coincidem com uma ampla ofensiva lançada pelo Exército sírio sobre a província de Deir al Zour, que segundo os rebeldes está controlada pelo ELS. Apesar disso, os milicianos opostos ao regime asseguram que estão comprometidos com o cessar-fogo solicitado pelo mediador internacional, Kofi Annan, e que as ações 'são puramente defensivas', segundo Abu Leila.

O porta-voz do ELS na Síria, Qasem Saadeddin, disse à Efe que, os ministros da Defesa e Interior se reuniram na noite da última segunda em Deir al Zour com os responsáveis de segurança da província para preparar a ofensiva. Abu Leila ainda informou que o regime deu um prazo de horas para que os moradores abandonem as localidades antes da entrada das tropas.

Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), forças militares com tanques e veículos blindados se dirigem ao povoado de Dahla, enquanto grupos armados do regime se deslocam para a capital da província.

A nova escalada de violência ocorreu mesmo com um suposto cessar fogo em vigor desde 12 de abril, o primeiro passo do plano de paz de Kofi Annan, o enviado especial da ONU e da Liga árabe à Síria.

Desde o começo da revolta em março do ano passado, mais de 10 mil pessoas morreram com a violência na Síria, segundo dados da ONU. A organização internacional também calcula que 230 mil tenha se deslocado internamente e mais de 60 mil estejam refugiados em países vizinhos como Turquia e Líbano. EFE

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