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Conflito ucraniano matou quase 5 mil, apontam rebeldes

Presidente da região separatista descartou a possibilidade de acordar com as autoridades de Kiev condições para que o leste rebelde fique como parte da Ucrânia

Soldados russos na região de Donetsk: quase cinco mil já foram mortos nos confrontos no leste da Ucrânia (Alexander Khudoteply/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2014 às 07h48.

Moscou - A autoproclamada república popular de Donetsk (RDD) cifrou nesta sexta-feira em quase cinco mil os mortos pelo conflito armado que começou em abril entre os separatistas pró- Rússia e o exército ucraniano no leste da Ucrânia .

"Se antes falássemos de quatro mil mortos, agora o número se aproxima dos cinco mil", disse o presidente do parlamento da região separatista, Andrei Purguin, citado pela agência "Interfax".

Neste contexto, o presidente descartou de novo a possibilidade de acordar com as autoridades de Kiev algumas condições para que o leste rebelde fique como parte da Ucrânia, embora seja com um status especial para as repúblicas separatistas.

"Com esse número de mortos, de que estado federativo é possível tratar?", se perguntou Purguin.

Ao mesmo tempo, o líder denunciou que "os militares fiéis a Kiev continuam bombardeando as zonas residenciais da RPD".

Os pró-Rússia de Donetsk informaram hoje que ao longo das últimas 24 horas prosseguiram os tiros de canhão do Exército contra bairros residenciais da capital da região.

Segundo o Ministério de Emergências da RPD, seis edifícios residenciais foram danificados como resultado destes ataques.

Por outro lado, segundo o boletim militar de Kiev, um efetivo morreu e outros 18 ficaram feridos nas últimas escaramuças no leste da Ucrânia.

O Exército denunciou novos ataques de pró-Rússia contra o aeroporto da cidade de Donetsk, o maior foco de tensão desde a explosão do conflito.

Ontem, a ONU apresentou um novo relatório da missão de direitos humanos no qual informou que o conflito armado na Ucrânia causou a morte de 4.317 pessoas e deixou 9.921 feridos.

Apesar do acordo de cessar-fogo entre o governo e os líderes dos grupos separatistas, alcançado em 5 de setembro, não cessaram as hostilidades no leste do país e uma média de 13 pessoas morreu a cada dia, segundo o organismo.

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"Se antes falássemos de quatro mil mortos, agora o número se aproxima dos cinco mil", disse o presidente do parlamento da região separatista, Andrei Purguin, citado pela agência "Interfax".

Neste contexto, o presidente descartou de novo a possibilidade de acordar com as autoridades de Kiev algumas condições para que o leste rebelde fique como parte da Ucrânia, embora seja com um status especial para as repúblicas separatistas.

"Com esse número de mortos, de que estado federativo é possível tratar?", se perguntou Purguin.

Ao mesmo tempo, o líder denunciou que "os militares fiéis a Kiev continuam bombardeando as zonas residenciais da RPD".

Os pró-Rússia de Donetsk informaram hoje que ao longo das últimas 24 horas prosseguiram os tiros de canhão do Exército contra bairros residenciais da capital da região.

Segundo o Ministério de Emergências da RPD, seis edifícios residenciais foram danificados como resultado destes ataques.

Por outro lado, segundo o boletim militar de Kiev, um efetivo morreu e outros 18 ficaram feridos nas últimas escaramuças no leste da Ucrânia.

O Exército denunciou novos ataques de pró-Rússia contra o aeroporto da cidade de Donetsk, o maior foco de tensão desde a explosão do conflito.

Ontem, a ONU apresentou um novo relatório da missão de direitos humanos no qual informou que o conflito armado na Ucrânia causou a morte de 4.317 pessoas e deixou 9.921 feridos.

Apesar do acordo de cessar-fogo entre o governo e os líderes dos grupos separatistas, alcançado em 5 de setembro, não cessaram as hostilidades no leste do país e uma média de 13 pessoas morreu a cada dia, segundo o organismo.

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