Conflito no Iêmen ganha força e número de vítimas dispara
Apesar do acordo de cessar-fogo em abril, a ONU reportou os casos de 815 vítimas civis, entre elas 272 mortos
Da Redação
Publicado em 12 de agosto de 2016 às 11h46.
Genebra - O conflito armado no Iêmen , que começou há um ano e meio com a rebelião de uma minoria xiita que expulsou os integrantes do governo para o exterior, retomou força com um aumento considerável de vítimas entre os civis nas últimas semanas, segundo constatou a ONU .
"O retorno a um cenário de hostilidades em grande escala só gera mais necessidades humanitárias", declarou nesta sexta-feira o representante da ONU nesse país, George Khoury.
Os combates terrestres se intensificaram e os bombardeios aéreos - de uma coalizão militar liderada pela Arábia Saudita que apoia o governo exilado - foram retomados, confirmou por sua vez o Escritório de Direitos Humanos da ONU.
Os rebeldes houthis, que mantêm o controle da capital, Sana, e são leais ao ex-presidente Ali Abdullah Saleh, enfrentam as forças governamentais apoiadas pela coalizão árabe que luta para que o líder Adbo Rabu Mansour Hadi retorne ao poder.
As duas partes vêm mantendo conversas políticas com mediação das Nações Unidas e alcançaram um acordo de cessar-fogo em abril, mas, mesmo assim, a ONU reportou os casos de 815 vítimas civis, entre elas 272 mortos, desde o início da trégua.
No entanto, as baixas civis se multiplicaram nas últimas semanas e, só nos últimos sete dias, 49 civis morreram e outros 77 ficaram feridos em ações armadas.
Os rebeldes houthis e seus Comitês Populares são apontados como os responsáveis pela maioria das vítimas nas últimas semanas. No entanto, os bombardeios aéreos da coalizão foram responsáveis pela maior parte nos últimos dias.
Segundo a ONU, o número total de mortos desde que começou o conflito, em março de 2015, é de 10.270, enquanto os feridos somam 6.566.
Genebra - O conflito armado no Iêmen , que começou há um ano e meio com a rebelião de uma minoria xiita que expulsou os integrantes do governo para o exterior, retomou força com um aumento considerável de vítimas entre os civis nas últimas semanas, segundo constatou a ONU .
"O retorno a um cenário de hostilidades em grande escala só gera mais necessidades humanitárias", declarou nesta sexta-feira o representante da ONU nesse país, George Khoury.
Os combates terrestres se intensificaram e os bombardeios aéreos - de uma coalizão militar liderada pela Arábia Saudita que apoia o governo exilado - foram retomados, confirmou por sua vez o Escritório de Direitos Humanos da ONU.
Os rebeldes houthis, que mantêm o controle da capital, Sana, e são leais ao ex-presidente Ali Abdullah Saleh, enfrentam as forças governamentais apoiadas pela coalizão árabe que luta para que o líder Adbo Rabu Mansour Hadi retorne ao poder.
As duas partes vêm mantendo conversas políticas com mediação das Nações Unidas e alcançaram um acordo de cessar-fogo em abril, mas, mesmo assim, a ONU reportou os casos de 815 vítimas civis, entre elas 272 mortos, desde o início da trégua.
No entanto, as baixas civis se multiplicaram nas últimas semanas e, só nos últimos sete dias, 49 civis morreram e outros 77 ficaram feridos em ações armadas.
Os rebeldes houthis e seus Comitês Populares são apontados como os responsáveis pela maioria das vítimas nas últimas semanas. No entanto, os bombardeios aéreos da coalizão foram responsáveis pela maior parte nos últimos dias.
Segundo a ONU, o número total de mortos desde que começou o conflito, em março de 2015, é de 10.270, enquanto os feridos somam 6.566.