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Conflito na Síria já matou mais de 40 mil, diz entidade

Segundo estimativa do Observatório Sírio de Direitos Humanos, metade dos mortos nos conflitos era civil

Cifra pode ser mais alta, já que os rebeldes e o governo mentem a respeito de quantos membros das suas forças morreram (Giath Taha/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2012 às 10h46.

Beirute - Mais de 40 mil pessoas morreram em 20 meses de conflito na Síria , segundo estimativa do Observatório Sírio de Direitos Humanos, que monitora a situação no país.

Rami Abdelrahman, dirigente da entidade, disse que metade dos mortos era composta por civis, e que os demais se dividem de forma quase igual entre combatentes rebeldes e soldados do governo.

"A cifra provavelmente é muito mais alta, já que os rebeldes e o governo mentem a respeito de quantos membros das suas forças morreram, para dar a impressão de que estão vencendo", disse Abdelrahman à Reuters.

O Observatório, que tem sede na Grã-Bretanha e apoia a oposição síria, compila os nomes dos mortos desde que as forças de segurança passaram a alvejar manifestantes pró-democracia, em março de 2011.

Desertores militares e sírios comum pegaram em armas contra o presidente Bashar al-Assad depois disso, e a situação hoje é de guerra civil.

Abdelrahman diz que a contagem só considera pessoas que tiveram suas mortes confirmadas por parentes e amigos. "Há 10 a 15 mil pessoas que foram presas meses atrás, então não podemos usar esses números, pois não sabemos se estão vivas ou mortas." A Reuters não é capaz de confirmar os dados de forma independente, por causa das fortes restrições impostas pelas autoridades sírias.

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Rami Abdelrahman, dirigente da entidade, disse que metade dos mortos era composta por civis, e que os demais se dividem de forma quase igual entre combatentes rebeldes e soldados do governo.

"A cifra provavelmente é muito mais alta, já que os rebeldes e o governo mentem a respeito de quantos membros das suas forças morreram, para dar a impressão de que estão vencendo", disse Abdelrahman à Reuters.

O Observatório, que tem sede na Grã-Bretanha e apoia a oposição síria, compila os nomes dos mortos desde que as forças de segurança passaram a alvejar manifestantes pró-democracia, em março de 2011.

Desertores militares e sírios comum pegaram em armas contra o presidente Bashar al-Assad depois disso, e a situação hoje é de guerra civil.

Abdelrahman diz que a contagem só considera pessoas que tiveram suas mortes confirmadas por parentes e amigos. "Há 10 a 15 mil pessoas que foram presas meses atrás, então não podemos usar esses números, pois não sabemos se estão vivas ou mortas." A Reuters não é capaz de confirmar os dados de forma independente, por causa das fortes restrições impostas pelas autoridades sírias.

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