Cônego da Catedral de Saint Paul se demite em apoio aos indignados de Londres
Os manifestantes estão há quase duas semanas na entrada do templo anglicano
Da Redação
Publicado em 27 de outubro de 2011 às 10h06.
Londres - Um responsável pela Catedral de St. Paul, em Londres , apresentou nesta quinta-feira sua demissão em meio a uma polêmica sobre o futuro do acampamento erguido pelo movimento dos "indignados" há quase duas semanas na entrada do templo anglicano.
"Com grande tristeza e pesar que eu entreguei minha notificação Catedral", afirmou o cônego Giles Fraser, número três na hierarquia de Saint Paul, através de sua conta no Twitter.
Um porta-voz da igreja confirmou a informação e disse que seus colegas estavam decepcionados com a renúncia de Fraser, que, de acordo com a BBC, mostrou solidariedade para com o grupo "Ocuppy LSX" (de London Stock Exchange, ou "Ocupem a Bolsa de Londres) e se opôs a sua expulsão.
Os "indignados", por sua vez, disseram que estavam "profundamente comovidos" com a decisão do cônego, afirmando que ele respeitou e defendeu o direito do grupo à manifestação.
Inspirado pelos movimentos "Ocupem Wall Street" em Nova York e "indignados" da Puerta del Sol, de Madri, dezenas de pessoas acampam desde 15 de outubro na catedral situada no coração do distrito financeiro para protestar contra a crise e o capitalismo.
Inicialmente as autoridades eclesiásticas apoiaram a manifestação e anunciaram que a catedral continuaria aberta. Contudo, agora acreditam que o protesto coloca em "risco a vida da catedral".
"Com o tamanho crescente e a natureza do acampamento de protesto, devemos rever até que ponto poderemos permanecer abertos e atuando de forma segura e responsável para receber os milhares que chegam esta semana entre fiéis, visitantes e grupos escolares", disseram em um comunicado.
"Agora é hora de levantar o acampamento de protesto? A decisão de fechar Saint Paul não pode ser tomada tão depressa", acrescenta o comunicado.
A catedral de Saint Paul, um dos edifícios mais emblemáticos da paisagem urbana de Londres, é uma das principais atrações turísticas da capital, e seu fechamento seria excepcional.
A cafeteria e a loja de 'souvenires' do templo tiveram de ser fechados já nos últimos dias, devido à falta de atividade, segundo o jornal The Times.
Londres - Um responsável pela Catedral de St. Paul, em Londres , apresentou nesta quinta-feira sua demissão em meio a uma polêmica sobre o futuro do acampamento erguido pelo movimento dos "indignados" há quase duas semanas na entrada do templo anglicano.
"Com grande tristeza e pesar que eu entreguei minha notificação Catedral", afirmou o cônego Giles Fraser, número três na hierarquia de Saint Paul, através de sua conta no Twitter.
Um porta-voz da igreja confirmou a informação e disse que seus colegas estavam decepcionados com a renúncia de Fraser, que, de acordo com a BBC, mostrou solidariedade para com o grupo "Ocuppy LSX" (de London Stock Exchange, ou "Ocupem a Bolsa de Londres) e se opôs a sua expulsão.
Os "indignados", por sua vez, disseram que estavam "profundamente comovidos" com a decisão do cônego, afirmando que ele respeitou e defendeu o direito do grupo à manifestação.
Inspirado pelos movimentos "Ocupem Wall Street" em Nova York e "indignados" da Puerta del Sol, de Madri, dezenas de pessoas acampam desde 15 de outubro na catedral situada no coração do distrito financeiro para protestar contra a crise e o capitalismo.
Inicialmente as autoridades eclesiásticas apoiaram a manifestação e anunciaram que a catedral continuaria aberta. Contudo, agora acreditam que o protesto coloca em "risco a vida da catedral".
"Com o tamanho crescente e a natureza do acampamento de protesto, devemos rever até que ponto poderemos permanecer abertos e atuando de forma segura e responsável para receber os milhares que chegam esta semana entre fiéis, visitantes e grupos escolares", disseram em um comunicado.
"Agora é hora de levantar o acampamento de protesto? A decisão de fechar Saint Paul não pode ser tomada tão depressa", acrescenta o comunicado.
A catedral de Saint Paul, um dos edifícios mais emblemáticos da paisagem urbana de Londres, é uma das principais atrações turísticas da capital, e seu fechamento seria excepcional.
A cafeteria e a loja de 'souvenires' do templo tiveram de ser fechados já nos últimos dias, devido à falta de atividade, segundo o jornal The Times.