Mundo

Comunistas vencem eleições municipais na Moldávia e conquistam capital

O novo prefeito da capital Chisinau é Igor Dodon, ex-ministro da Economia e membro do Partido Comunista

O PCRM consegue também maioria no Conselho Municipal (câmara de vereadores) de Chisinau e poderá contar com pelo menos 27 das 51 cadeiras no órgão (Wikimedia Commons)

O PCRM consegue também maioria no Conselho Municipal (câmara de vereadores) de Chisinau e poderá contar com pelo menos 27 das 51 cadeiras no órgão (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2011 às 06h45.

Moscou - O Partido Comunista (PCRM) obteve a vitória na maioria das cidades da Moldávia nas eleições municipais realizadas neste domingo, inclusive na capital do país, Chisinau, cuja prefeitura foi conquistada pelo candidato a prefeito Igor Dodon, segundo resultados parciais.

Ex-ministro de Economia, Dodon recebeu 52% dos votos, enquanto o atual prefeito e vice-presidente do Partido Liberal, Dorin Chirtoaca, ficou com 43%.

O PCRM consegue também maioria no Conselho Municipal (câmara de vereadores) de Chisinau e poderá contar com pelo menos 27 das 51 cadeiras no órgão.

Há quatro anos, a eleição de Chirtoaca, sobrinho do atual presidente interino da Moldávia, Mihai Ghimpu, marcou o início da crise dos comunistas, que foram desbancados do poder em 2009.

No domingo, em declarações boca de urna, o ex-presidente moldávio e líder do PCRM, Vladimir Voronin, disse que essas eleições "devem marcar o começo do retorno da Moldávia ao leito normal".

Nessas eleições, os moldávios elegeram 898 prefeitos e 11.740 vereadores e representantes municipais e distritais.

Acompanhe tudo sobre:ComunismoEleiçõesEuropaPolíticaPrefeituras

Mais de Mundo

Julgamento de Trump entra em fase final, em meio a suspense sobre seu testemunho

Tensão entre Milei e Sánchez, primeiro-ministro da Espanha, se desdobra em crise diplomática

Tribunal em Londres autoriza Assange a apresentar recurso contra extradição para os EUA

Procurador do Tribunal Penal Internacional pede prisão de Netanyahu e líder do Hamas

Mais na Exame