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Como seria a Antártica sem gelo nenhum

Em simulação digital, pesquisadores da Nasa e da British Antarctic Survey mostram como o pólo sul do nosso planeta poderá reagir às mudanças climáticas no longo prazo

O continente antártico contém metade de toda água doce do planeta na forma de gelo (Reprodução/Nasa / British Antarctic Survey)

Vanessa Barbosa

Publicado em 6 de junho de 2013 às 16h05.

São Paulo – E se a maior camada do gelo do planeta derretesse? Diante dessa ameaça real do aquecimento global , cientistas da Nasa e da British Antarctic Survey trabalharam em conjunto na criação de um vídeo que simula como o pólo sul do nosso planeta poderá reagir às mudanças climáticas no longo prazo.

Para compor o degelo vitual, foram compilados os resultados de vários anos de sobrevôos de aeronaves e radares especializados em medir as mudanças na espessura do gelo no mar e das camadas de gelo.

O trabalho é a continuação melhorada do projeto Bedmap, criado há mais de uma década, que praticamente descongelava o continente, mas com menor resolução. A versão atualizada, chamada de Bedmap2, adiciona milhões de pontos de dados extras e também abrange uma faixa de terra maior que seu antecessor.

Sozinho, o continente antártico contém mais de metade de toda água doce do planeta na forma de gelo. De acordo com os pesquisadores, o gelo na Antártida não é estático, ele constantemente flui para o mar.

Medir a espessura da camada de gelo (que chega a mais de 3 km em alguns pontos) e mapear as rochas subjacentes são medidas que ajudam os cientistas a entender o fluxo do degelo e, por fim, como isso pode afetar a elevação do nível do mar e mudar nosso futuro.

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Sozinho, o continente antártico contém mais de metade de toda água doce do planeta na forma de gelo. De acordo com os pesquisadores, o gelo na Antártida não é estático, ele constantemente flui para o mar.

Medir a espessura da camada de gelo (que chega a mais de 3 km em alguns pontos) e mapear as rochas subjacentes são medidas que ajudam os cientistas a entender o fluxo do degelo e, por fim, como isso pode afetar a elevação do nível do mar e mudar nosso futuro.

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