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Comitê propõe reformas na Fifa, mas mudanças são incertas

O plano inclui limites de mandado de 12 anos para autoridades eleitas da entidade de presidente para baixo

O empresário suíço Domenico Scala: “o processo de reforma da Fifa é essencial para o futuro da organização" (Arnd Wiegmann/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2015 às 12h08.

Uma série de reformas abrangentes e radicais na Fifa foi revelada nesta quinta-feira, mas ainda não está claro se a proposta sequer será submetida a uma votação.

Domenico Scala, representante independente do Comitê de Auditoria e Conformidade da Fifa, trouxe a público o plano de oito pontos para mudar a maneira como a Fifa é governada na esteira da prisão de sete dirigentes do futebol e executivos de marketing esportivo em Zurique em maio.

O plano inclui limites de mandado de 12 anos para autoridades eleitas da entidade de presidente para baixo, transparência total das compensações financeiras do presidente, do secretário-geral e dos membros do comitê executivo e comprovantes de integridade mais detalhados e eficazes sobre estes membros.

A proposta de Scala ainda inclui a substituição do todo-poderoso comitê executivo por um conselho diretivo, eleito pelo Congresso da Fifa, e um comitê administrativo para lidarem com os assuntos do dia a dia da organização.

“O processo de reforma da Fifa é essencial para o futuro da organização, e deve ser guiado por uma ampla discussão pública de todas as ideias sobre a reforma”, disse Scala.

“Estou satisfeito de poder contribuir com meu plano detalhado para este processo, que deve ser tão abrangente e transparente quanto possível para garantir sua credibilidade”.

Mas o plano enfrenta vários obstáculos para se materializar – um deles é a criação recente de um Comitê de Reforma da Fifa, chefiado pelo ex-diretor-geral do Comitê Olímpico Internacional (COI), François Carrard, e dominado pelas seis confederações regionais, que pode querer amenizar ou até ignorar as recomendações de Scala.

Na semana passada, Scala apresentou seu plano para o comitê de Carrard, mas é preciso esperar para ver se o documento será incluído nas recomendações finais do novo organismo.

Scala confirmou que não tem poder para incluir seu plano na pauta, mas que esta opção está disponível para qualquer associação nacional.

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Uma série de reformas abrangentes e radicais na Fifa foi revelada nesta quinta-feira, mas ainda não está claro se a proposta sequer será submetida a uma votação.

Domenico Scala, representante independente do Comitê de Auditoria e Conformidade da Fifa, trouxe a público o plano de oito pontos para mudar a maneira como a Fifa é governada na esteira da prisão de sete dirigentes do futebol e executivos de marketing esportivo em Zurique em maio.

O plano inclui limites de mandado de 12 anos para autoridades eleitas da entidade de presidente para baixo, transparência total das compensações financeiras do presidente, do secretário-geral e dos membros do comitê executivo e comprovantes de integridade mais detalhados e eficazes sobre estes membros.

A proposta de Scala ainda inclui a substituição do todo-poderoso comitê executivo por um conselho diretivo, eleito pelo Congresso da Fifa, e um comitê administrativo para lidarem com os assuntos do dia a dia da organização.

“O processo de reforma da Fifa é essencial para o futuro da organização, e deve ser guiado por uma ampla discussão pública de todas as ideias sobre a reforma”, disse Scala.

“Estou satisfeito de poder contribuir com meu plano detalhado para este processo, que deve ser tão abrangente e transparente quanto possível para garantir sua credibilidade”.

Mas o plano enfrenta vários obstáculos para se materializar – um deles é a criação recente de um Comitê de Reforma da Fifa, chefiado pelo ex-diretor-geral do Comitê Olímpico Internacional (COI), François Carrard, e dominado pelas seis confederações regionais, que pode querer amenizar ou até ignorar as recomendações de Scala.

Na semana passada, Scala apresentou seu plano para o comitê de Carrard, mas é preciso esperar para ver se o documento será incluído nas recomendações finais do novo organismo.

Scala confirmou que não tem poder para incluir seu plano na pauta, mas que esta opção está disponível para qualquer associação nacional.

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