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Comissárias de bordo reclamam de uniformes muito sensuais

Para tripulação feminina, blusas brancas são curtas e saias vermelhas muito justas, disse chefe do sindicato de tripulantes de voo da Cathay Pacific Airways

Comissárias da Cathay Pacific: elas "estão preocupadas com o uniforme curto demais" que usam para trabalhar, disse o vice-presidente do FAU avaliando que a roupa pode ser causa de assédio sexual (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2014 às 16h09.

As comissárias de bordo da companhia área Cathay Pacific, de Hong Kong , querem que a empresa mude os uniformes usados por elas, considerados muito sensuais e facilitadores de assédio sexual - informou nesta segunda-feira o sindicato.

Para a tripulação feminina das cabines, as blusas brancas que compõem o conjunto são muito curtas e as saias vermelhas muito justas, afirmou à AFP o chefe do sindicato de tripulantes de voo da Cathay Pacific Airways (FAU).

As comissárias "estão preocupadas com o uniforme curto demais" que usam para trabalhar, disse o vice-presidente do FAU, Julian Yau, avaliando que a roupa pode ser causa de assédio sexual.

Yau afirma que o uniforme tem sido fonte recorrente de queixas por parte da tripulação feminina desde 2011, quando foi adotado. As comissárias não exigem que todo o conjunto seja mudado: pedem apenas camisas mais folgadas, e saias menos marcadas.

"Esperamos que a Cathay faça alguma coisa a respeito", disse Yau.

Segundo um estudo publicado em fevereiro, 27% dos membros da tripulação de cabine de Hong Kong foi alvo de assédio sexual durante os voos, nos últimos 12 meses.

As mulheres representam 86% dos 392 participantes da pesquisa que garantiram ter sido assediados durante as viagens.

Procurada pela equipe local da AFP, a empresa Cathay Pacific ainda não se pronunciou sobre o assunto.

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Para a tripulação feminina das cabines, as blusas brancas que compõem o conjunto são muito curtas e as saias vermelhas muito justas, afirmou à AFP o chefe do sindicato de tripulantes de voo da Cathay Pacific Airways (FAU).

As comissárias "estão preocupadas com o uniforme curto demais" que usam para trabalhar, disse o vice-presidente do FAU, Julian Yau, avaliando que a roupa pode ser causa de assédio sexual.

Yau afirma que o uniforme tem sido fonte recorrente de queixas por parte da tripulação feminina desde 2011, quando foi adotado. As comissárias não exigem que todo o conjunto seja mudado: pedem apenas camisas mais folgadas, e saias menos marcadas.

"Esperamos que a Cathay faça alguma coisa a respeito", disse Yau.

Segundo um estudo publicado em fevereiro, 27% dos membros da tripulação de cabine de Hong Kong foi alvo de assédio sexual durante os voos, nos últimos 12 meses.

As mulheres representam 86% dos 392 participantes da pesquisa que garantiram ter sido assediados durante as viagens.

Procurada pela equipe local da AFP, a empresa Cathay Pacific ainda não se pronunciou sobre o assunto.

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