Comissária da UE pede mudança energética na Europa
Segundo Connie Hedegaard, crise na Ucrânia é um alerta para países repensarem políticas energéticas
Da Redação
Publicado em 19 de março de 2014 às 21h07.
Bruxelas - A crise na Ucrânia é um alerta para os países europeus repensarem as políticas energéticas e trocarem o gás fornecido pela Rússia para fontes de energias limpas e renováveis, afirmou Connie Hedegaard, comissária da União Europeia para ações climáticas.
Na quinta-feira, líderes da União Europeia devem discutir em Bruxelas novas sanções contra Moscou em resposta à anexação da região ucraniana da Crimeia e a dependência do gás russo também deve entrar em pauta.
Os líderes também farão uma avaliação inicial sobre as propostas para reduzir as emissões de dióxido de carbono em 40% até 2030. Para a comissária, a crise entre Ucrânia e Rússia deve trazer a mensagem para a Europa de que os países precisam fazer algo sério sobre a situação energética.
Nesse contexto, a comissária negou que a conta energética da Europa é mais cara que nos EUA por causa das novas políticas climáticas da região. "Nos países membros que possuem um grande componente de energia eólica e solar, o custo de produção energética na realidade caiu", afirmou.
Hedegaard lembrou que alguns dos países menos eficientes na questão energética também são os mais dependentes do gás natural da Rússia. Bulgária, Letônia e Lituânia estão entre os seis países que dependem quase que exclusivamente da estatal russa OAO Gazprom, afirmou. "Se você é um ministro búlgaro, você sabe que quase toda sua energia depende se Putin quer manter as linhas abertas ou não", ressaltou. Sobre a Ucrânia, ela sugeriu que o país diversificar seus fornecedores de energia. Fonte: Dow Jones Newswires.
Bruxelas - A crise na Ucrânia é um alerta para os países europeus repensarem as políticas energéticas e trocarem o gás fornecido pela Rússia para fontes de energias limpas e renováveis, afirmou Connie Hedegaard, comissária da União Europeia para ações climáticas.
Na quinta-feira, líderes da União Europeia devem discutir em Bruxelas novas sanções contra Moscou em resposta à anexação da região ucraniana da Crimeia e a dependência do gás russo também deve entrar em pauta.
Os líderes também farão uma avaliação inicial sobre as propostas para reduzir as emissões de dióxido de carbono em 40% até 2030. Para a comissária, a crise entre Ucrânia e Rússia deve trazer a mensagem para a Europa de que os países precisam fazer algo sério sobre a situação energética.
Nesse contexto, a comissária negou que a conta energética da Europa é mais cara que nos EUA por causa das novas políticas climáticas da região. "Nos países membros que possuem um grande componente de energia eólica e solar, o custo de produção energética na realidade caiu", afirmou.
Hedegaard lembrou que alguns dos países menos eficientes na questão energética também são os mais dependentes do gás natural da Rússia. Bulgária, Letônia e Lituânia estão entre os seis países que dependem quase que exclusivamente da estatal russa OAO Gazprom, afirmou. "Se você é um ministro búlgaro, você sabe que quase toda sua energia depende se Putin quer manter as linhas abertas ou não", ressaltou. Sobre a Ucrânia, ela sugeriu que o país diversificar seus fornecedores de energia. Fonte: Dow Jones Newswires.