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Comissão Europeia alerta Grã-Bretanha para erro histórico

José Manuel Barroso disse ao primeiro-ministro britânico que ele se arrisca a aborrecer aliados e perder influência internacional

Jose Manuel Barroso: presidente fez seu alerta após Cameron ter adotado uma visão cada vez mais militante sobre a contenção da imigração dentro do bloco (Alessandro Garofalo/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2014 às 10h51.

Londres - O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, disse ao primeiro-ministro britânico, David Cameron, nesta segunda-feira que ele se arrisca a aborrecer aliados e perder influência internacional caso persiga uma agenda anti-imigração designada para agradar eleitores.

Barroso fez seu alerta após Cameron, que prometeu realizar um referendo sobre a filiação da Grã-Bretanha à União Europeia caso vença a eleição de 2015, ter adotado uma visão cada vez mais militante sobre a contenção da imigração dentro do bloco e sobre a revisão de seu princípio de liberdade de movimento entre os países que o compõe.

Cameron espera persuadir eleitores de que seu partido, o Conservador, tem um plano prático para tratar de suas preocupações sobre imigração. Sua intenção também é conter o crescente apoio ao partido linha-dura e anti-UE chamado Ukip, que ameaça suas chances na eleição do ano que vem.

Barroso, cujo mandato de 10 anos como chefe do corpo executivo da UE se encerra ano que vem, alertou Cameron no domingo contra a tentativa de buscar mudanças nas regras de livre movimentação dentro da UE, dizendo que elas eram essenciais para o mercado interno do bloco.

Em um discurso em Londres nesta segunda-feira, ele foi além, dizendo que, ao se engajar em tal retórica sobre imigração, a Grã-Bretanha se arrisca a isolar-se na Europa e prejudicar suas tentativas de conseguir reformas mais amplas. “Seria um erro histórico se, nessas questões, a Grã-Bretanha continuasse a alienar seus aliados naturais no centro e no leste da Europa”, disse Barroso.

Cameron tem salientado em termos gerais as áreas nas quais ele quer conquistar reformas dentro da UE, como controle de imigração, retenção de poderes legislativos no nível nacional e cortar a burocracia para empresas.

No entanto, ele dão deu detalhes de seus planos. Outros partidos britânicos também querem reformas, mas não há consenso sobre uma estratégia de renegociação.

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Londres - O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, disse ao primeiro-ministro britânico, David Cameron, nesta segunda-feira que ele se arrisca a aborrecer aliados e perder influência internacional caso persiga uma agenda anti-imigração designada para agradar eleitores.

Barroso fez seu alerta após Cameron, que prometeu realizar um referendo sobre a filiação da Grã-Bretanha à União Europeia caso vença a eleição de 2015, ter adotado uma visão cada vez mais militante sobre a contenção da imigração dentro do bloco e sobre a revisão de seu princípio de liberdade de movimento entre os países que o compõe.

Cameron espera persuadir eleitores de que seu partido, o Conservador, tem um plano prático para tratar de suas preocupações sobre imigração. Sua intenção também é conter o crescente apoio ao partido linha-dura e anti-UE chamado Ukip, que ameaça suas chances na eleição do ano que vem.

Barroso, cujo mandato de 10 anos como chefe do corpo executivo da UE se encerra ano que vem, alertou Cameron no domingo contra a tentativa de buscar mudanças nas regras de livre movimentação dentro da UE, dizendo que elas eram essenciais para o mercado interno do bloco.

Em um discurso em Londres nesta segunda-feira, ele foi além, dizendo que, ao se engajar em tal retórica sobre imigração, a Grã-Bretanha se arrisca a isolar-se na Europa e prejudicar suas tentativas de conseguir reformas mais amplas. “Seria um erro histórico se, nessas questões, a Grã-Bretanha continuasse a alienar seus aliados naturais no centro e no leste da Europa”, disse Barroso.

Cameron tem salientado em termos gerais as áreas nas quais ele quer conquistar reformas dentro da UE, como controle de imigração, retenção de poderes legislativos no nível nacional e cortar a burocracia para empresas.

No entanto, ele dão deu detalhes de seus planos. Outros partidos britânicos também querem reformas, mas não há consenso sobre uma estratégia de renegociação.

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