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Comentário alemão sobre Israel irrita ministro israelense

Ministro israelense disse que os alemães devem tomar cuidado ao criticar Israel, em alusão ao passado nazista

O alemão Martin Schulz, deputado do Parlamento Europeu, durante uma entrevista para um canal de televisão em Berlim (Thomas Peter/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2014 às 16h53.

Jerusalém - Um ministro de Israel disse nesta quinta-feira que os alemães devem tomar cuidado ao criticar Israel, em alusão ao passado nazista da Alemanha e alimentando uma desavença com um político que visita o país.

O ministro da Economia, Naftali Bennett, e outros integrantes do seu partido de extrema direita se retiraram nesta quarta-feira de um discurso do presidente do Parlamento Europeu, o alemão Martin Schulz, para a Assembleia israelense, depois que ele fez referência a alegações de que Israel estava negando aos palestinos o acesso justo à água.

"Eu não estou preparado para aceitar uma situação em que alguém no coração do Parlamento israelense faça um discurso, em alemão, e falar mentiras sobre Israel", disse Bennett à Rádio Israel.

"Eu digo que alguém falando alemão deve ter ainda mais cuidado ao falar coisas críticas ao Estado de Israel." Uma fonte da União Europeia, que pediu anonimato, afirmou que vai ser difícil encontrar um político mais pró-Israel na Europa do que Schulz, e que ele ficou "abalado" com a polêmica sobre o que era para ser uma mensagem positiva.

A Alemanha frequentemente enfatiza a responsabilidade que sente pela segurança do Estado judaico, por causa do Holocausto, quando 6 milhões de judeus foram mortos pelo nazismo durante a Segunda Guerra Mundial.

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"Eu não estou preparado para aceitar uma situação em que alguém no coração do Parlamento israelense faça um discurso, em alemão, e falar mentiras sobre Israel", disse Bennett à Rádio Israel.

"Eu digo que alguém falando alemão deve ter ainda mais cuidado ao falar coisas críticas ao Estado de Israel." Uma fonte da União Europeia, que pediu anonimato, afirmou que vai ser difícil encontrar um político mais pró-Israel na Europa do que Schulz, e que ele ficou "abalado" com a polêmica sobre o que era para ser uma mensagem positiva.

A Alemanha frequentemente enfatiza a responsabilidade que sente pela segurança do Estado judaico, por causa do Holocausto, quando 6 milhões de judeus foram mortos pelo nazismo durante a Segunda Guerra Mundial.

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