Começam as primeiras eleições no Egito pós-Mubarak
Longas filas se formaram nas entradas dos colégios eleitorais do Cairo, diferente da baixa participação de eleitores nos pleitos das últimas décadas
Da Redação
Publicado em 28 de novembro de 2011 às 05h47.
Cairo - Os colégios eleitorais no Egito abriram nesta segunda-feira às 8h locais (4h de Brasília) nas históricas eleições legislativas, realizadas pela primeira vez em mais de 30 anos, à revelia do ex-líder Hosni Mubarak, derrubado em fevereiro.
Segundo a Agência Efe constatou, longas filas se formavam nas entradas dos colégios eleitorais do Cairo, em contraste com a baixa participação de eleitores nos pleitos das últimas décadas.
Mais de 17 milhões de pessoas estão habilitadas para votar em nove províncias do Egito, entre elas Cairo e Alexandria, na primeira das três fases em que está dividido o processo eleitoral, que se prolongará até março.
Centenas de pessoas aguardam sua vez de votar no Cairo, num ambiente pacífico, em meio a uma grande mobilização das forças de segurança, além de unidades militares.
Os juízes encarregados de supervisionar o pleito chegaram aos colégios e às sedes dos comitês eleitorais uma hora antes da abertura das urnas e receberam a documentação necessária e as cédulas de votação, informa a agência de notícias oficial Mena.
Ao todo, 9,5 mil juízes se ocuparão de garantir a supervisão judicial das eleições em todo o país.
A Efe constatou que a legenda favorita para vencer o pleito, o Partido Liberdade e Justiça (PLJ) - braço político do grupo islâmico Irmandade Muçulmana -, distribui panfletos de propaganda eleitoral em frente a vários colégios no centro do Cairo e até instalou postos de informação com folhetos do partido.
Em um colégio da rua Nubar, muito perto do Ministério do Interior - onde na semana passada houve confrontos entre policiais e manifestantes -, os eleitores reconheciam sua preferência política pela Irmandade Muçulmana.
Para muitos, como Tayyip Ahmed, de 63 anos, esta era a primeira vez que comparecia às urnas. 'Hoje os egípcios precisam ir votar. Se o povo não participar das eleições, não haverá organização nem teremos governantes', disse à Efe.
Funcionário de uma escola, Ahmed confirmou que votará no PLJ. 'O povo confia na Irmandade Muçulmana e quer ser governado por alguém que diga a verdade'.
Cairo - Os colégios eleitorais no Egito abriram nesta segunda-feira às 8h locais (4h de Brasília) nas históricas eleições legislativas, realizadas pela primeira vez em mais de 30 anos, à revelia do ex-líder Hosni Mubarak, derrubado em fevereiro.
Segundo a Agência Efe constatou, longas filas se formavam nas entradas dos colégios eleitorais do Cairo, em contraste com a baixa participação de eleitores nos pleitos das últimas décadas.
Mais de 17 milhões de pessoas estão habilitadas para votar em nove províncias do Egito, entre elas Cairo e Alexandria, na primeira das três fases em que está dividido o processo eleitoral, que se prolongará até março.
Centenas de pessoas aguardam sua vez de votar no Cairo, num ambiente pacífico, em meio a uma grande mobilização das forças de segurança, além de unidades militares.
Os juízes encarregados de supervisionar o pleito chegaram aos colégios e às sedes dos comitês eleitorais uma hora antes da abertura das urnas e receberam a documentação necessária e as cédulas de votação, informa a agência de notícias oficial Mena.
Ao todo, 9,5 mil juízes se ocuparão de garantir a supervisão judicial das eleições em todo o país.
A Efe constatou que a legenda favorita para vencer o pleito, o Partido Liberdade e Justiça (PLJ) - braço político do grupo islâmico Irmandade Muçulmana -, distribui panfletos de propaganda eleitoral em frente a vários colégios no centro do Cairo e até instalou postos de informação com folhetos do partido.
Em um colégio da rua Nubar, muito perto do Ministério do Interior - onde na semana passada houve confrontos entre policiais e manifestantes -, os eleitores reconheciam sua preferência política pela Irmandade Muçulmana.
Para muitos, como Tayyip Ahmed, de 63 anos, esta era a primeira vez que comparecia às urnas. 'Hoje os egípcios precisam ir votar. Se o povo não participar das eleições, não haverá organização nem teremos governantes', disse à Efe.
Funcionário de uma escola, Ahmed confirmou que votará no PLJ. 'O povo confia na Irmandade Muçulmana e quer ser governado por alguém que diga a verdade'.