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Começa julgamento dos 5 adultos que violaram jovem na Índia

O julgamento acontecerá pela "via rápida" e haverá audiências diárias, segundo o presidente do Tribunal Supremo do país

Ativistas protestam no Tribunal de Saket: os manifestantes pediram que os acusados não fossem julgados e que fossem entregues ao povo para ter a punição merecida  (Prakash Singh/AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2013 às 09h56.

Nova DélhI - O julgamento dos cinco homens adultos (o sexto envolvido é menor de idade) que torturaram e estupraram uma jovem de 23 anos em um ônibus de Nova Délhi, começará nesta quinta-feira em um tribunal do sul da capital indiana, segundo informaram veículos de imprensa locais.

A polícia apresentará ao juiz da corte metropolitana de Saket um relatório de 1 mil páginas contra os acusados - que não irão à primeira sessão do julgamento - e ao qual irão 30 testemunhas, de acordo com o canal de TV local "NDTV".

A jovem violentada e torturada, que havia sido transferida há uma semana ao hospital de Cingapura, onde morreu em 29 de dezembro, apresentava, segundo o último boletim médico, "infecção nos pulmões e no abdômen, e uma lesão cerebral grande".

O julgamento acontecerá pela "via rápida" e haverá audiências diárias, disse ao jornal "The Hindu" o presidente do Tribunal Supremo da Índia , Altamas Kabir, que acrescentou que constituirão quatro tribunais mais para julgar casos de violência sexual.

"Os (manifestantes) pediram que os acusados não fossem julgados e que fossem entregues ao povo para ter a punição merecida ou executados, mas não deveríamos deixar de fazer um julgamento justo por querer fazer um julgamento rápido", afirmou Kabir.

Desde a violação da jovem no dia 16, a Índia viveu uma onda de protestos inéditos, alguns violentos, como os que deixaram em Nova Délhi 143 feridos e um morto na praça da Porta da Índia há dez dias.

O Escritório Nacional de Registro de Crimes revelou em 2011 que cada 20 minutos uma mulher é estuprada na Índia, mas que em só um a cada quatro casos o estuprador é condenado, devido, segundo os analistas, à "corrupção" no corpo policial.

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A polícia apresentará ao juiz da corte metropolitana de Saket um relatório de 1 mil páginas contra os acusados - que não irão à primeira sessão do julgamento - e ao qual irão 30 testemunhas, de acordo com o canal de TV local "NDTV".

A jovem violentada e torturada, que havia sido transferida há uma semana ao hospital de Cingapura, onde morreu em 29 de dezembro, apresentava, segundo o último boletim médico, "infecção nos pulmões e no abdômen, e uma lesão cerebral grande".

O julgamento acontecerá pela "via rápida" e haverá audiências diárias, disse ao jornal "The Hindu" o presidente do Tribunal Supremo da Índia , Altamas Kabir, que acrescentou que constituirão quatro tribunais mais para julgar casos de violência sexual.

"Os (manifestantes) pediram que os acusados não fossem julgados e que fossem entregues ao povo para ter a punição merecida ou executados, mas não deveríamos deixar de fazer um julgamento justo por querer fazer um julgamento rápido", afirmou Kabir.

Desde a violação da jovem no dia 16, a Índia viveu uma onda de protestos inéditos, alguns violentos, como os que deixaram em Nova Délhi 143 feridos e um morto na praça da Porta da Índia há dez dias.

O Escritório Nacional de Registro de Crimes revelou em 2011 que cada 20 minutos uma mulher é estuprada na Índia, mas que em só um a cada quatro casos o estuprador é condenado, devido, segundo os analistas, à "corrupção" no corpo policial.

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