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Combates entre rebeldes e soldados em Alepo pioram

Choques nas imediações do aeroporto internacional de Alepo, no norte da Síria, pioraram nesta segunda


	Vista geral da cidade síria de Alepo: várias pessoas morreram nos enfrentamentos entre soldados governamentais e os rebeldes jihadistas, diz ONG
 (Ramzi Haidar/AFP)

Vista geral da cidade síria de Alepo: várias pessoas morreram nos enfrentamentos entre soldados governamentais e os rebeldes jihadistas, diz ONG (Ramzi Haidar/AFP)

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Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2013 às 11h56.

Beirute - Os choques nas imediações do aeroporto internacional de Alepo, no norte da Síria, pioraram nesta segunda-feira depois que as forças do regime de Damasco tomaram dos rebeldes o controle de uma base próxima ao local.

Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, várias pessoas morreram nos enfrentamentos entre os soldados governamentais, apoiados por milicianos do grupo xiita libanês Hezbollah, e os combatentes rebeldes jihadistas.

Os principais grupos que estão fazendo frente às forças governamentais nesta zona são o Estado Islâmico do Iraque e do Levante (Síria) e o Frente al Nusra, ambos vinculados à Al Qaeda.

Os combates foram registrados na estratégica base 80 e seus arredores, adjacente ao aeroporto.

Até ser tomada pelos insurgentes no ano passado, na base 80 se encontrava a guarnição do regime que protegia o aeroporto internacional de Aleppo e o aeroporto militar de Nayrab, ambos sob controle das autoridades sírias.

Na sexta-feira, os seguidores do regime lançaram uma ofensiva para recuperar dita base.

Em paralelo, o Exército leal ao presidente, Bashar al Assad, tomou hoje a cidade de Tel Aran, junto à estrada que une a cidade de Aleppo com Safira, indicou o Observatório.

A agência de notícias oficial "Sana" informou hoje que as forças armadas tomaram ontem o controle de uma estação de rádio, um posto de gasolina, o edifício da Companhia Geral de Estradas e Pontes e várias fábricas na mesma província.

Mais de 100 mil pessoas morreram na Síria desde o início do conflito em meados de março de 2011, segundo dados da ONU.

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