Combates causam deslocamento de mais de 300 mil iraquianos
Mais de 300 mil iraquianos se deslocaram nas últimas seis semanas pela situação da insegurança nas cidades de Faluja e Ramadi
Da Redação
Publicado em 12 de fevereiro de 2014 às 13h34.
Bagdá - Mais de 300 mil iraquianos se deslocaram nas últimas seis semanas pela situação da insegurança nas cidades de Faluja e Ramadi, ambas na província ocidental de Al-Anbar, informou nesta quarta-feira a ONU no Iraque .
Em comunicado, as Nações Unidas afirmaram que os afetados pertencem a cerca de 50 mil famílias, que atualmente necessitam de ajuda humanitária urgente e estão vivendo em escolas, mesquitas e outros edifícios públicos.
Esses deslocados fugiram dos enfrentamentos entre as tropas governamentais e os grupos extremistas em Al-Anbar, apoiados por tribos sunitas em ambos os casos.
No entanto, também há outras 60 mil pessoas que abandonaram seus lares pela violência em outras partes do país, como na província de Salah ad-Din (ao norte de Bagdá) e nas cidades de Erbil (norte) e Karbala (sul).
Além disso, há cerca de sete mil deslocados iraquianos na cidade de Al Qaim, na fronteira com a Síria, onde também cerca de cinco mil refugiados sírios sofrem com a escassez de alimentos.
Estas pessoas se unem aos mais de 1,1 milhão de iraquianos que ainda não retornaram a seus lares pelas diferentes ondas de violência, principalmente pela registrada entre 2006 e 2008.
Em todo o país, as agências da ONU estão recebendo relatórios de mortes de civis e comunidades afetadas pelos choques e que necessitam mantimentos e outros artigos de necessidade.
Por sua vez, o Ministério de Deslocamentos e Migrações do Iraque estimou que necessita de cerca de US$ 35 milhões para proporcionar ajuda humanitária aos afetados pela crise de Al-Anbar.
Os deslocados também estão recebendo ajuda do Crescente Vermelho e outras ONGs, segundo a ONU, que considera que o bloqueio de estradas está sendo um obstáculo para o repartição da ajuda.
O Governo do xiita Nouri al-Maliki está realizando uma ofensiva contra os grupos terroristas em Al-Anbar desde inícios deste ano, enquanto uma parte dos sunitas seguem rejeitando a discriminação que dizem sofrer por parte das autoridades.
O Iraque enfrenta um aumento da violência e de atentados terroristas que no ano passado causaram a morte de mais de 8.860 pessoas, das que 7.818 eram civis, segundo uma apuração realizado por Nações Unidas.
Bagdá - Mais de 300 mil iraquianos se deslocaram nas últimas seis semanas pela situação da insegurança nas cidades de Faluja e Ramadi, ambas na província ocidental de Al-Anbar, informou nesta quarta-feira a ONU no Iraque .
Em comunicado, as Nações Unidas afirmaram que os afetados pertencem a cerca de 50 mil famílias, que atualmente necessitam de ajuda humanitária urgente e estão vivendo em escolas, mesquitas e outros edifícios públicos.
Esses deslocados fugiram dos enfrentamentos entre as tropas governamentais e os grupos extremistas em Al-Anbar, apoiados por tribos sunitas em ambos os casos.
No entanto, também há outras 60 mil pessoas que abandonaram seus lares pela violência em outras partes do país, como na província de Salah ad-Din (ao norte de Bagdá) e nas cidades de Erbil (norte) e Karbala (sul).
Além disso, há cerca de sete mil deslocados iraquianos na cidade de Al Qaim, na fronteira com a Síria, onde também cerca de cinco mil refugiados sírios sofrem com a escassez de alimentos.
Estas pessoas se unem aos mais de 1,1 milhão de iraquianos que ainda não retornaram a seus lares pelas diferentes ondas de violência, principalmente pela registrada entre 2006 e 2008.
Em todo o país, as agências da ONU estão recebendo relatórios de mortes de civis e comunidades afetadas pelos choques e que necessitam mantimentos e outros artigos de necessidade.
Por sua vez, o Ministério de Deslocamentos e Migrações do Iraque estimou que necessita de cerca de US$ 35 milhões para proporcionar ajuda humanitária aos afetados pela crise de Al-Anbar.
Os deslocados também estão recebendo ajuda do Crescente Vermelho e outras ONGs, segundo a ONU, que considera que o bloqueio de estradas está sendo um obstáculo para o repartição da ajuda.
O Governo do xiita Nouri al-Maliki está realizando uma ofensiva contra os grupos terroristas em Al-Anbar desde inícios deste ano, enquanto uma parte dos sunitas seguem rejeitando a discriminação que dizem sofrer por parte das autoridades.
O Iraque enfrenta um aumento da violência e de atentados terroristas que no ano passado causaram a morte de mais de 8.860 pessoas, das que 7.818 eram civis, segundo uma apuração realizado por Nações Unidas.