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Comandante das Farc: grupo pedirá desarmamento bilateral

Segundo Mauricio Jaramillo, o cessar-fogo é prioridade para a guerrilha e deve abrir os diálogos de paz com o governo colombiano

O comandante das Farc, Mauricio Jaramillo, fala com a imprensa em 6 de setembro de 2012 em Havana: "o sequestro não faz mais parte das Farc", assegurou (Adalberto Roque/AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2012 às 13h53.

Havana - A guerrilha colombiana das Farc pedirá um desarmamento bilateral no início das negociações de paz com o governo de seu país, anunciou nesta quinta-feira em Havana o comandante Mauricio Jaramillo, chefe da delegação insurgente.

"O cessar-fogo será pedido no momento em que sentarmos à mesa", disse Jaramillo durante uma coletiva de imprensa em Havana, onde assegurou que "o sequestro não faz mais parte das Farc".

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O comandante anunciou que a delegação rebelde nas negociações de paz será integrada por Iván Márquez, membro do secretariado do grupo, e por José Santriz, do estado-maior da organização, mas insinuou que outros integrantes serão designados depois.

As Farc solicitarão também que Simón Trinidad, preso nos Estados Unidos, faça parte dessa representação, pessoalmente ou por videoconferência.

Jaramillo negou que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) estejam envolvidas com o narcotráfico, e se manifestou contra a extradição de colombianos para os Estados Unidos.

Trinidad, cujo verdadeiro nome é Juvenal Ovidio Ricardo Palmera Pineda, de 62 anos, foi preso em novembro de 2004 em Quito, Equador, e entregue a Bogotá, que o extraditou em dezembro desse ano para os Estados Unidos.

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