O nível de popularidade do presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, atingiu um novo recorde negativo, de apenas 11% após sua decisão de decretar lei marcial na semana passada, segundo aponta uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira.
A pesquisa, conduzida pela Gallup Korea com 1.002 adultos entre os dias 10 e 12 de dezembro, indica que as avaliações positivas do desempenho de Yoon caíram 5 pontos percentuais em relação aos níveis da semana anterior.
As avaliações negativas de Yoon subiram para 85%, com 75% dos entrevistados dizendo que apoiam o impeachment do presidente e 21% dizendo que se opõem à sua destituição.
A Assembleia Nacional da Coreia do Sul (Parlamento) votará no sábado uma moção apresentada pelo Partido Democrático (PD), da oposição liberal, para remover Yoon do cargo.
O impeachment do presidente parece próximo, já que um número suficiente de parlamentares do Partido do Poder Popular (PPP), legenda conservadora da qual Yoon faz parte, parece disposto a apoiar a moção, principalmente após o discurso de ontem do presidente, no qual defendeu sua decisão de declarar lei marcial para "salvar" a democracia e mais uma vez rotulou a oposição como uma entidade antiestatal.
Uma pesquisa divulgada ontem pela empresa Realmeter, mas realizada antes de Yoon fazer o discurso polêmico, mostrou um resultado semelhante, com cerca de 75% dos entrevistados apoiando o impeachment de Yoon.
Na pesquisa da Gallup — que tem margem de erro de mais ou menos 3,1 pontos percentuais e índice de confiança de 95% — divulgada hoje, apenas 27% dos que se declaram seguidores do PPP apoiam a destituição, enquanto 66% a rejeitam categoricamente.
Coreia do Sul: investigadores tentam entrar no gabinete do presidente, mas segurança barra operação Entre os apoiadores do PD, por outro lado, 97% apoiam o impeachment e apenas 3% são contra.
Em relação aos dois principais partidos do país, o apoio ao PPP caiu três pontos percentuais, para 24%, enquanto o respaldo ao PD aumentou três pontos percentuais, para 40%, o que implica a maior diferença entre as duas legendas desde que Yoon chegou ao poder em maio de 2022.
Manifestações contrárias à lei marcial
1 /8Um homem observa o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, falar durante uma transmissão de notícias em uma televisão em uma estação de trem em Seul em 3 de dezembro de 2024, depois que ele declarou lei marcial de emergência, dizendo que a medida era necessária para proteger o país de "forças comunistas" em meio a disputas parlamentares sobre um projeto de lei orçamentária. "Para salvaguardar uma Coreia do Sul liberal das ameaças representadas pelas forças comunistas da Coreia do Norte e eliminar elementos anti-estado... Eu declaro lei marcial de emergência", disse Yoon em um discurso televisionado ao vivo para a nação(Um homem observa o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, falar durante uma transmissão de notícias em uma televisão em uma estação de trem em Seul em 3 de dezembro de 2024, depois que ele declarou lei marcial de emergência, dizendo que a medida era necessária para proteger o país de "forças comunistas" em meio a disputas parlamentares sobre um projeto de lei orçamentária. "Para salvaguardar uma Coreia do Sul liberal das ameaças representadas pelas forças comunistas da Coreia do Norte e eliminar elementos anti-estado... Eu declaro lei marcial de emergência", disse Yoon em um discurso televisionado ao vivo para a nação)
2 /8Pessoas se reúnem em frente ao portão principal da Assembleia Nacional em Seul, Coreia do Sul, em 4 de dezembro de 2024, depois que o presidente Yoon Suk Yeol declarou lei marcial de emergência. O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, declarou lei marcial de emergência em 3 de dezembro, dizendo que a medida era necessária para proteger o país de "forças comunistas" em meio a disputas parlamentares sobre um projeto de lei orçamentária(Pessoas se reúnem em frente ao portão principal da Assembleia Nacional em Seul, Coreia do Sul, em 4 de dezembro de 2024, depois que o presidente Yoon Suk Yeol declarou lei marcial de emergência. O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, declarou lei marcial de emergência em 3 de dezembro, dizendo que a medida era necessária para proteger o país de "forças comunistas" em meio a disputas parlamentares sobre um projeto de lei orçamentária)
3 /8Han Dong-hoon (C), chefe do Partido do Poder Popular no poder, é entrevistado a caminho da Assembleia Nacional em Seul em 3 de dezembro de 2024, depois que o presidente Yoon Suk Yeol declarou lei marcial de emergência. O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, declarou lei marcial de emergência em 3 de dezembro, dizendo que a medida era necessária para proteger o país das "forças comunistas" em meio a disputas parlamentares sobre um projeto de lei orçamentária(Han Dong-hoon (C), chefe do Partido do Poder Popular no poder, é entrevistado a caminho da Assembleia Nacional em Seul em 3 de dezembro de 2024, depois que o presidente Yoon Suk Yeol declarou lei marcial de emergência. O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, declarou lei marcial de emergência em 3 de dezembro, dizendo que a medida era necessária para proteger o país das "forças comunistas" em meio a disputas parlamentares sobre um projeto de lei orçamentária)
4 /8Legisladores do principal partido de oposição, o Partido Democrata, correm para a Assembleia Nacional em Seul, Coreia do Sul, em 3 de dezembro de 2024, depois que o presidente Yoon Suk Yeol declarou lei marcial de emergência. O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, declarou lei marcial de emergência em 3 de dezembro, dizendo que a medida era necessária para proteger o país de "forças comunistas" em meio a disputas parlamentares sobre um projeto de lei orçamentária(Legisladores do principal partido de oposição, o Partido Democrata, correm para a Assembleia Nacional em Seul, Coreia do Sul, em 3 de dezembro de 2024, depois que o presidente Yoon Suk Yeol declarou lei marcial de emergência. O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, declarou lei marcial de emergência em 3 de dezembro, dizendo que a medida era necessária para proteger o país de "forças comunistas" em meio a disputas parlamentares sobre um projeto de lei orçamentária)
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